Levine e colabores realizaram uma
pesquisa em onze culturas sobre o papel do amor para aceitar um parceiro
para o casamento e para a separação (Veja a citação dessa pesquisa na
Nota, no final deste artigo). Esses autores perguntaram para os
participantes se eles se casariam sem amor com um parceiro que tivesse
todas as qualidades desejadas em um esposo. A grande maioria das pessoas
das culturas ocidentais (“individualistas”) afirmou que não se casaria
(no Brasil, cerca de 86% das pessoas afirmaram que não se casariam sem
amor). Em seguida, o autor perguntou se essas pessoas se separariam,
caso o amor terminasse após algum tempo de casamento. A grande maioria
afirmou que não se separaria. Ou seja, após o casamento ser
estabelecido, outras motivações dificultam o seu término (filhos, razões
econômicas, companhia, compartilhamento de amigos e familiares,
estabelecimento da identidade psicológica de casado, planos etc.).
Portanto, a permanência no relacionamento amoroso é multimotivada e não depende apenas da existência do amor entre os cônjuges! Essa multimotivação é a regra geral e não a exceção para quase tudo o que fazemos.
O amor, portanto, têm um papel mais importante para viabilizar o início dos relacionamentos. Depois que esses relacionamentos são iniciados, seus desenvolvimentos e manutenções podem passar a depender de outros fatores: filhos, compartilhar amigos, vantagens e dependência econômica, desenvolvimento de identidade que inclui o parceiro, planos para o futuro, companhia, etc.
No início do relacionamento, as pessoas cuidam da aparência, ficam muito agradáveis com o parceiro, são sedutoras, gentis, positivas e energéticas. Tudo isso para despertar a paixão e o amor do parceiro. Depois que o relacionamento já foi estabelecido e passou a ser sustentado por outros fatores, as pessoas sentem-se mais seguras, a paixão já cumpriu o seu papel e pode arrefecer. Custa muito tempo e energia manter a paixão e o amor intensos depois que já cumpriram seus papéis!
CONTINUE A LER NO MEU NOVO BLOG:
http://ailtonamelio.blogosfera.uol.com.br/2016/09/25/porque-a-paixao-e-o-amor-duram-pouco-e-o-casamento-arranjado-pode-dar-certo/
Portanto, a permanência no relacionamento amoroso é multimotivada e não depende apenas da existência do amor entre os cônjuges! Essa multimotivação é a regra geral e não a exceção para quase tudo o que fazemos.
O amor, portanto, têm um papel mais importante para viabilizar o início dos relacionamentos. Depois que esses relacionamentos são iniciados, seus desenvolvimentos e manutenções podem passar a depender de outros fatores: filhos, compartilhar amigos, vantagens e dependência econômica, desenvolvimento de identidade que inclui o parceiro, planos para o futuro, companhia, etc.
O poder da conquista
A compreensão deste este papel tão grande que a paixão e o amor exercem nos inícios dos relacionamentos ajuda a entender porque as pessoas investem tanto na conquista dos parceiros e menos na manutenção dos relacionamentos.No início do relacionamento, as pessoas cuidam da aparência, ficam muito agradáveis com o parceiro, são sedutoras, gentis, positivas e energéticas. Tudo isso para despertar a paixão e o amor do parceiro. Depois que o relacionamento já foi estabelecido e passou a ser sustentado por outros fatores, as pessoas sentem-se mais seguras, a paixão já cumpriu o seu papel e pode arrefecer. Custa muito tempo e energia manter a paixão e o amor intensos depois que já cumpriram seus papéis!
Relacionamentos arranjados
Existem relatos que afirmam que nas culturas onde há casamentos arranjados, os cônjuges desenvolvem afeição mútua que é tão ou mais intensa do que a afeição entre os cônjuges que é desenvolvida nos casamentos formados com base na paixão e amor iniciais, como na nossa cultura.CONTINUE A LER NO MEU NOVO BLOG:
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