domingo, fevereiro 14, 2016

Causas e tratamentos dos sofrimentos causados pelo término do relacionamento amoroso

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Causas e tratamentos dos sofrimentos causados pelo término do relacionamento amoroso"

Muita gente acha que o sofrimento causado pelo rompimento de um relacionamento amoroso tem a sua principal origem na perda do amor do parceiro. Embora este realmente seja um motivo importante desse tipo de sofrimento, muitas vezes ele não é o motivo principal.
Neste artigo, apresentarei as principais dores que são provocadas pelo término de um relacionamento e darei uma atenção especial para a baixa na autoestima.

Outras dores que podem ser confundidas com dores de amor
Uma parte destas dores é consequência direta do amor não realizado. Outra parte destas dores pode ocorrer por motivos relativamente independentes da perda da reciprocidade do amor e deve ser tratada através de medidas específicas adequadas.
A sensação de catástrofe e de vazio que são experimentadas por uma pessoa cujo parceiro a deixou de amar e terminou o relacionamento pode ser causada rebaixamento da autoestima, solidão provocada pela perda da companhia do parceiro, perda da identidade proporcionada pelo comprometimento, prejuízos nas ligações sociais, invalidação de planos de vida e perdas econômicas. Para aqueles que têm filhos pequenos, há também sofrimentos e culpa pelos possíveis danos causados a eles e a diminuição do convívio com eles.
O rompimento de todas essas áreas provoca sofrimentos mais intensos e prolongados quando ele aconteceu por “morte súbita” do relacionamento (rompimento repentino causado por fatos graves como a descoberta de traição, agressão física, etc.) do que quando o relacionamento foi se “esvaziando” (os parceiros vão deixando de serem interessantes um para o outro e cada um vai refazendo sua vida independentemente antes do rompimento formal).
Quando atendo pessoas que estão sendo rejeitadas pelos parceiros, procuro ajudá-las a amainar as suas dores de amor (criei um “programa de desapaixonamento” com esta finalidade – assista o meu vídeo: "Terapia do Desapaixonamento", postado neste blog em 11/04/2011), a resolver o mais rapidamente possível os problemas práticos e econômicos decorrentes da separação, a recuperar a autoestima, a refazer a vida social, a recuperar a sua identidade pessoal (deixar de ser “nós” e voltar a ser “eu”), a refazer seus planos para o futuro e a recomeçar a vida amorosa.
Geralmente quanto maior a duração do relacionamento amoroso, mais áreas da vida dos parceiros são integradas. Por isso, o término de um relacionamento que está começando geralmente causa menos problemas e sofrimentos do que o término de um relacionamento que já existe há muito tempo. No primeiro caso, os parceiros ainda têm vidas quase que completamente independentes (amigos, área econômica, moradia, lazer, etc.) e o amor entre eles ainda não está solidificado (a intimidade demora em ser desenvolvida). Depois de certo tempo, as suas vidas já se mesclaram e os parceiros já desenvolveram uma identidade pessoal e social que inclui o outro.

Medidas para atenuar e abreviar o sofrimento amoroso após a separação
No meu artigo “Kit para a sobrevivência após o fim do relacionamento amoroso”, publicado neste blog em 18/04/2011, apresentei várias medidas terapêuticas que são tomadas para aliviar e abreviar os sofrimentos causados por uma separação. Resumidamente, essas medidas são as seguintes:
- Facilitar e apressar o desapaixonamento
- Reprogramar o lado prático da vida
- Recuperar a autoestima
- Livrar-se da sensação de fracasso provocada pelo término relacionamento
- Projetar a vida futura
- Recompor o círculo de relações

Baixa na autoestima provocada pelo fora
Geralmente levar um “fora” produz um rebaixamento na autoestima. Os efeitos do fora, em si, ficam claros quando uma pessoa já ia terminar o relacionamento, mas a outra toma essa iniciativa primeiro. Quando a pessoa que já ia terminar o relacionamento leva o fora, a sua autoestima pode diminuir devido à rejeição explícita por parte da outra pessoa.

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