quinta-feira, janeiro 07, 2016

Quando a raiva é boa e quando é ruim

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Quando a raiva é boa e quando é ruim
A raiva, como as outras emoções, têm funções extremamente úteis para a nossa espécie e para outras espécies.
Ela é tão importante que já nascemos com seus mecanismos fisiológicos, perceptuais e expressionais prontos. O recém-nascido já mostra tudo isso. Por exemplo, recém-nascidos que nascem cegos e surdos mostram as expressões faciais e vocais típicas de raiva. Não tiveram tempo nem a visão e audição para aprender tais expressões! Já estavam prontas ao nascer!
É BOA porque faz parte dos mecanismos de regulação social. Por exemplo, impede abusos devido às possíveis represálias.
Ela tem propriedades motivacionais: aumenta as chances de certos tipos de ação como, por exemplo, a agressão verbal e física e o esfriamento do relacionamento com quem a provocou.
É BOA, também, quando dá energia adicional para por em prática decisões amadurecidas já tomadas, que não eram colocadas em prática devido às inibições. Na hora da raiva, você faz aquilo que já sabia que devia fazer.
É RUIM quando você age no impulso e comete atos graves. Por exemplo, agride alguém que deu uma batidinha no seu carro. Vai se arrepender por um bom tempo.
A nossa cultura reprime os sentimentos e expressões de raiva. Por exemplo, criou mecanismos para que sintamos culpa ou vergonha quando sentimos e expressamos raiva! Isso é considerado "de mau tom"! As culturas pregam muitas bobagens! Dá raiva....(rs).
Sentir raiva proporcional e adequada aos fatos é legítimo. Dar vazão à raiva pode ser bom ou ruim.
Expressar raiva proporcional aos fatos e às consequências é uma sabedoria!
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