LEIA E COMENTE O MEU NOVO ARTIGO:
A SAÚDE DAS MULHERES É MAIS PREJUDICADA POR UM MAU CASAMENTO DO QUE A SAÚDE DOS HOMENS
Já foram divulgadas muitas notícias sobre os efeitos altamente positivos que são produzidos por um bom casamento. Vários estudos mostraram, por exemplo, que um bom casamento produz benefícios para a saúde psicológica e física dos cônjuges e é um dos fatores mais associados à felicidade (um bom casamento teria um efeito na felicidade que equivale a aumentar quatro vezes o salário!)
Agora, a novidade são os estudos que vêm mostrando que os maus casamentos podem trazer imensos malefícios para a saúde física e psicológica dos conjunges e danos, ainda maiores, para os filhos. Ou seja, não é qualquer casamento que melhora a saúde física e psicológica e deixa as pessoas felizes. Muito pelo contrário!
Um desses estudos, que está sendo muito divulgado pela mídia internacional, foi conduzido pela socióloga Hui Liu da Universidade Estadual de Michigan e Linda Waite, da Universidade de Chicago. (Veja o link para um resumo dessa pesquisa na Nota, 1, no final desse artigo. Veja o link para um resumo mais completo e comentários sobre essa pesquisa na Nota 2).
Este estudo foi realizado com 1200 homens e mulheres, cujas idades variavam entre 57anos e 85 anos, no início do estudo.
Algumas medidas da saúde usadas pelos autores foram as seguintes: pressão arterial, nível de colesterol, ritmo cardíaco, nível de proteína C-reativa no sangue, história médica.
Algumas das perguntas apresentadas pelos pesquisadores para avaliar a qualidade do casamento foram as seguintes: Você e sua esposa passam o tempo livre juntos ou separados? Quão frequentemente você recorre à sua esposa? Sua esposa é muito exigente com você? Quão próximo você acha que é o seu relacionamento com o esposo? Quão frequentemente o seu esposo critica você? Quão frequentemente seu esposo é irrita você?
Este estudo verificou que maus casamentos estavam associados a maiores incidências de problemas cardíacos em mulheres e homens dessa faixa etária. A associação entre os maus casamentos e problemas cardíacos eram maiores para as mulheres do que para os homens dessa faixa etária
As autoras sugerem que as mulheres são mais afetadas pelos maus casamentos porque elas interiorizam mais os problemas (possuem menos ferramentas para combater o estresse de uma briga, tendem a se sentir mais culpadas do que os homens, perdem mais facilmente o desejo de fazer sexo, etc.) do que os homens (voltam a raiva para fora, se tornam mais agressivos e procuram ficar distantes do que as esposas estão dizendo).
Este tipo de resultado torna mais compreensível o motivo das mulheres darem mais importância para a discussão da relação (“DR”) como são mais afetadas, elas têm mais motivos para resolver as pendências com os cônjuges. Ajuda a entender também porque são as mulheres que tomam a maior percentagem de pedidos de separações litigiosas (ficar em um mau casamento é pior para elas do que para os maridos).
As pessoas que vivem em maus casamentos também tinham maiores chances de estarem deprimidas e obesas e estarem com pressão alta.
CONTINUE A LER NO MEU BLOG: ailtonamelio.blog.uol.com.br
A SAÚDE DAS MULHERES É MAIS PREJUDICADA POR UM MAU CASAMENTO DO QUE A SAÚDE DOS HOMENS
Já foram divulgadas muitas notícias sobre os efeitos altamente positivos que são produzidos por um bom casamento. Vários estudos mostraram, por exemplo, que um bom casamento produz benefícios para a saúde psicológica e física dos cônjuges e é um dos fatores mais associados à felicidade (um bom casamento teria um efeito na felicidade que equivale a aumentar quatro vezes o salário!)
Agora, a novidade são os estudos que vêm mostrando que os maus casamentos podem trazer imensos malefícios para a saúde física e psicológica dos conjunges e danos, ainda maiores, para os filhos. Ou seja, não é qualquer casamento que melhora a saúde física e psicológica e deixa as pessoas felizes. Muito pelo contrário!
Um desses estudos, que está sendo muito divulgado pela mídia internacional, foi conduzido pela socióloga Hui Liu da Universidade Estadual de Michigan e Linda Waite, da Universidade de Chicago. (Veja o link para um resumo dessa pesquisa na Nota, 1, no final desse artigo. Veja o link para um resumo mais completo e comentários sobre essa pesquisa na Nota 2).
Este estudo foi realizado com 1200 homens e mulheres, cujas idades variavam entre 57anos e 85 anos, no início do estudo.
Algumas medidas da saúde usadas pelos autores foram as seguintes: pressão arterial, nível de colesterol, ritmo cardíaco, nível de proteína C-reativa no sangue, história médica.
Algumas das perguntas apresentadas pelos pesquisadores para avaliar a qualidade do casamento foram as seguintes: Você e sua esposa passam o tempo livre juntos ou separados? Quão frequentemente você recorre à sua esposa? Sua esposa é muito exigente com você? Quão próximo você acha que é o seu relacionamento com o esposo? Quão frequentemente o seu esposo critica você? Quão frequentemente seu esposo é irrita você?
Este estudo verificou que maus casamentos estavam associados a maiores incidências de problemas cardíacos em mulheres e homens dessa faixa etária. A associação entre os maus casamentos e problemas cardíacos eram maiores para as mulheres do que para os homens dessa faixa etária
As autoras sugerem que as mulheres são mais afetadas pelos maus casamentos porque elas interiorizam mais os problemas (possuem menos ferramentas para combater o estresse de uma briga, tendem a se sentir mais culpadas do que os homens, perdem mais facilmente o desejo de fazer sexo, etc.) do que os homens (voltam a raiva para fora, se tornam mais agressivos e procuram ficar distantes do que as esposas estão dizendo).
Este tipo de resultado torna mais compreensível o motivo das mulheres darem mais importância para a discussão da relação (“DR”) como são mais afetadas, elas têm mais motivos para resolver as pendências com os cônjuges. Ajuda a entender também porque são as mulheres que tomam a maior percentagem de pedidos de separações litigiosas (ficar em um mau casamento é pior para elas do que para os maridos).
As pessoas que vivem em maus casamentos também tinham maiores chances de estarem deprimidas e obesas e estarem com pressão alta.
CONTINUE A LER NO MEU BLOG: ailtonamelio.blog.uol.com.br