sábado, novembro 16, 2024

Maneiras Eficientes de Iniciar Namoros: Desinibição e Investigação

 

(Ilustração criada pelo COPILOT)

Maneiras Eficientes de Iniciar Namoros: Desinibição e Investigação

Arranjar namorados pode ser muito mais fácil do que imaginamos, pelo menos para algumas pessoas. O segredo está na desinibição para fazer contato e na habilidade de explorar o que o outro quer. Vamos explorar quatro casos que ilustram isso.

Primeiro Caso: A Moça Direta

Conheci uma moça que expressava claramente o que queria e investigava detalhadamente os desejos do outro. Ela perguntava o que a pessoa queria, o que não queria e quando queria. Agir dessa forma aumenta significativamente as chances de encontrar algo em comum, eliminando ambiguidades.

Segundo Caso: A Simpática da Balada

Conheci uma moça que falava com todo mundo nas baladas. Ela era simpática, e as pessoas respondiam positivamente a ela. Perguntei como tinha coragem de falar com todos. Ela respondeu que não era coragem, mas a consciência de que as pessoas gostam de ser abordadas e apreciam a interação social.

Terceiro Caso: O Rapaz do Abraço

Conheci um rapaz que, em festas, dava abraços nas moças e observava quem correspondia de forma mais significativa, com abraços mais apertados e demorados. Depois de testar com várias pessoas, ele focava naquelas que respondiam de maneira mais calorosa e acabava ficando com elas.

Quarto Caso: O Experimento do Convite

Um pesquisador americano pediu a alunos medianamente atraentes, homens e mulheres, para convidar colegas desconhecidos do sexo oposto que passavam por um local movimentado no campus. Cada estudante fazia um convite sorteado entre três opções: "Você quer sair comigo hoje à noite?", "Você quer ir ao meu apartamento hoje à noite?" ou "Você quer transar comigo hoje à noite?". Surpreendentemente, cerca de 50% dos convidados aceitaram o primeiro convite. Já os convites para ir ao apartamento ou para sexo foram aceitos por poucos.

Conclusão

A conclusão desse estudo é clara: se alguém está disposto a abordar, puxar conversa e fazer perguntas, a chance de encontrar alguém que corresponda é altíssima. Isso nos mostra a importância de superar as inibições sociais para abrir portas para novas interações e relacionamentos.

(Conteúdo e redação por parte deste autor. Revisão da redação: ChatGPT)

quarta-feira, novembro 13, 2024

Livre, leve e solto: liberte-se dos enroscos para viver o presente


(Ilustração criada pelo COPILOT)

Livre, leve e solto
Como viver mais no presente? Não é simplesmente tentar ou se propor a fazer isso! A melhor maneira é dissolver o que nos tira do presente: a projeção do passado no presente, os acontecimentos futuros que antecipamos como importantes, e o preenchimento psicológico (tudo o que nos preenche psicologicamente no presente). Para "ver" o presente de forma plena, é necessário uma espécie de desintoxicação dessas distrações. (Leia o artigo completo em: ailtonamelio.com/blog
Existem alguns requisitos para liberar os empecilhos que nos afastam do presente:
1. Enfraquecer os critérios de avaliação e autoavaliação: Não devemos acreditar tanto nos critérios que usamos para nos julgar o tempo todo. Por exemplo, estamos constantemente avaliando se estamos cumprindo nossos objetivos e metas, ou como está nossa imagem e importância. Podemos, sem grande esforço, enfraquecer esses critérios. Embora sejam úteis para diversos fins, não são questões de vida ou morte a ponto de sacrificarmos tudo para atendê-los.
2. Aceitar que somos humanos: É reconfortante nos conformarmos com o fato de sermos humanos e não sermos anjos ou inteligência artificial. Nosso organismo, com seus impulsos espontâneos (sono, fome, etc.), responde ao mundo físico e psicológico. Tudo isso é inevitável. Não devemos lutar contra essas experiências, mas aprender a administrá-las, aceitando sua inevitabilidade. Eles não são ruins; podem até ser bem-vindos, e não precisamos lutar contra eles na maioria das vezes.
3. Prestar atenção e atualizar continuamente a atenção para o que vai acontecendo: Uma boa maneira de "surfar" no presente é prestar atenção em cada coisa que acontece, sem tentar controlar, prolongar ou segurar o acontecimento. Preste atenção sem esforço. Quando prestamos atenção, as coisas são vividas e passam. O que mantém e prolonga os acontecimentos é a desatenção, que dá espaço para fantasias que desviam nossa atenção e tentam modificá-los, prolongá-los ou abreviá-los. "Le roi est mort, vive le roi": atualizar continuamente o que acontece é estar no presente. É como andar de bicicleta no escuro.
4. Observar e observar-se com curiosidade: Olhe o que está acontecendo, não para tentar mudar ou sentir culpa, mas com curiosidade. Perceba, sem esforço, como é, como funciona, o que está ocorrendo e quais mecanismos estão surgindo. A curiosidade é uma excelente maneira de navegar no presente, em vez de tentar resistir ou mudar o que está acontecendo.
5. Aliviar o preenchimento psicológico: Esse preenchimento é constituído por coisas que aconteceram e nos marcaram, cujos efeitos se prolongam: ficamos remoendo e recordando, o que gera mais preenchimento psicológico. Tudo aquilo que é causado por uma reação ao presente, como o que estamos fazendo, como reagimos e, principalmente, o que vemos no futuro que precisamos prevenir, produzir ou impedir — nossos objetivos, medos, ansiedades e desejos. Tudo isso ocupa nossa mente no momento. Ou seja, são coisas do passado, do futuro e reações ao que está presente.

terça-feira, novembro 12, 2024

Expandindo os limites da vida: por que não?

 Por que não? O que impede?



Pensar que tudo pode ser diferente, que as coisas podem ser mudadas, pode levar você a retomar contato com alguém com quem não fala há muito tempo, tentar reatar um amor perdido no passado, frequentar lugares diferentes ou tentar um emprego novo. Pode até mudar sua forma de se vestir, seu corte de cabelo. Pensar dessa forma torna a vida ilimitada em todas as direções.

Aquela ideia de que nada muda é, na verdade, um reflexo de uma vida rotineira, em que você não se arrisca mais. Está tudo definido.
Então, o que vão pensar de você? E quanto à sua segurança econômica? Tudo é tão cômodo, tão resolvido... "Sou uma pessoa respeitável." Esses são os pensamentos de quem canalizou sua vida, otimizou-a, mas a vida se tornou chata, monótona, aborrecida.
Pensar que tudo pode ser mudado é, ao mesmo tempo, muito amedrontador e muito vitalizador. Para colocar essas mudanças em prática, existem dificuldades que variam desde impossibilidades até coisas fáceis.
Muitas das barreiras que impedem mudanças significativas na vida são frágeis, fictícias e podem ser desafiadas.
Você pode ser diferente. Por que não? Essa é a grande pergunta. Ela me lembra muito aquele filme com Jim Carrey, O Mundo de Jim Carrey, no qual ele decide dizer "sim" para tudo.
O que lhe impede? Você pode tentar? Pode mudar o trajeto que costuma fazer, começar a andar a pé sempre que possível, mudar seu vestuário, usar a bicicleta, comer em lugares diferentes, escrever um blog, fazer postagens no Instagram, começar a namorar.
Tudo isso pode mudar profundamente a sua vida. Sempre existem milhares de possibilidades para mudar as coisas. Elas estão todas aí, muitas delas ao alcance da sua mão.
Só de ver essas possibilidades e sentir a tentação de adotá-las já faz a vida muito mais interessante. Essa forma de agir e pensar introduz muita imprevisibilidade, vitalidade e aprendizado.
Quando mantemos a mente aberta e adquirimos a coragem e o prazer de tentar novas possibilidades, nos perguntando "Por que não? O que impede?", os limites da vida começam a se expandir continuamente.
(Ilustração: COPILOT. Revisão do texto: ChatGPT)

domingo, novembro 10, 2024

Dois tipos de autocontrole



(Ilustração - IA COPILOT)
 Existem dois tipos de autocontrole: por meio de artifícios externos ou como uma força interna que o indivíduo desenvolve ao longo da vida. No primeiro caso, o autocontrole é facilitado por ferramentas externas, como contratos, sistemas de recompensa ou a criação de restrições. Já no segundo caso, o autocontrole é uma habilidade interna, mais profunda e complexa, que depende da capacidade do indivíduo de resistir às tentações sem a necessidade de controles externos.

Curiosamente, o autocontrole "interno" também pode ser visto como um artifício, mas com uma diferença fundamental: ele não é criado de maneira consciente ou planejada para controlar um evento futuro. Esse tipo de autocontrole é o resultado de um processo de aprendizagem que ocorre ao longo da vida, sendo formado pela educação, experiências e valores adquiridos principalmente durante a infância e adolescência. Em outras palavras, o autocontrole interno é moldado pelas circunstâncias anteriores da vida, sem a necessidade de ferramentas ou regras impostas no momento em que a sua necessidade surge.

Esse tipo de controle não depende necessariamente da razão. Muitas vezes, ele está enraizado em respostas automáticas e aprendidas, como no caso dos animais. Por exemplo, cães treinados para esperar uma ordem antes de se alimentar demonstram uma forma de autocontrole. Eles não compreendem racionalmente o conceito de "autocontrole", mas aprendem a se abster de comer até que o comando seja dado. Se o cão comer antes do sinal, a consequência não é sobre a comida em si, mas a imposição de uma punição por parte do treinador, o que reflete um mecanismo de autocontrole implementado através de consequências.

Portanto, o autocontrole pode ser compreendido como um processo complexo. Quando é gerido por artifícios externos, como contratos ou recompensas, o autocontrole tende a ser mais simples, mas ainda assim eficaz. Por exemplo, muitas pessoas utilizam contratos escritos com prazos e consequências para cumprir metas específicas, como realizar um projeto acadêmico ou seguir uma dieta para perder peso. Esses artifícios são particularmente úteis quando é necessário um controle claro e imediato, ajudando a manter a pessoa no caminho certo.

Entretanto, o autocontrole interno, que não depende de ferramentas externas, é muito mais complexo. Ele exige o desenvolvimento de resistência à frustração e a adoção de uma "cultura do autocontrole", que valoriza a capacidade de resistir a impulsos imediatos. Isso significa que, em vez de ver a resistência como um fardo, as pessoas que cultivam o autocontrole consideram a capacidade de controlar seus desejos como algo valioso. Essa "cultura" de autocontrole é, em grande parte, transmitida durante a infância e adolescência, quando os valores sobre como lidar com emoções e impulsos começam a ser internalizados.

Por exemplo, uma criança que aprende a esperar por algo desejado, como um brinquedo ou um doce, sem agir impulsivamente, está praticando uma forma de autocontrole. Esse comportamento é frequentemente reforçado positivamente, seja por meio de elogios, recompensas ou pela sensação de satisfação que vem com a capacidade de resistir. Ao longo da vida, essa cultura de autocontrole se aprofunda, e as pessoas aprendem a resistir a impulsos mais complexos, como a tentação de procrastinar, o desejo de consumir alimentos não saudáveis ou até mesmo a necessidade de ceder à raiva ou frustração.

Portanto, o autocontrole interno é uma habilidade poderosa, mas seu desenvolvimento exige esforço contínuo e uma base educacional sólida. Ele envolve não apenas resistir a impulsos momentâneos, mas também valorizar as consequências de longo prazo de nossas ações. Quem pratica o autocontrole interno frequentemente tem uma visão mais ampla das recompensas futuras, considerando-as mais valiosas do que os prazeres imediatos. Essa forma de autocontrole também está ligada à resiliência emocional, pois a pessoa aprende a lidar com as frustrações e a manter a calma mesmo em situações desafiadoras.

Conclusão:

Embora os artifícios externos, como contratos e sistemas de recompensa, sejam extremamente úteis para o autocontrole, a verdadeira força está no autocontrole interno, que é muito mais complexo e profundo. Desenvolver essa habilidade envolve um processo educacional e uma valorização cultural da resistência aos impulsos. Em sociedades e famílias onde o autocontrole é incentivado, as pessoas tendem a internalizar a importância de se controlar, o que leva ao desenvolvimento de uma maior capacidade de lidar com os desafios da vida de maneira equilibrada.

Portanto, o autocontrole interno, embora mais desafiador de se alcançar, é uma habilidade valiosa, que, ao longo do tempo, traz mais satisfação e recompensas duradouras. Ao aprender a valorizar a resistência aos impulsos e a priorizar as consequências de longo prazo, as pessoas se tornam mais resilientes e capazes de tomar decisões mais sábias em diversos aspectos de suas vidas.

(Redação revista pelo ChatGPT)

domingo, novembro 03, 2024

O CONHECIMENTO PESSOAL SE LIMITA À TOMADA DE CONSCIÊNCIA DE QUEM VOCÊ É?

 

Sócrates e o parto de ideias (COPILOT)

O CONHECIMENTO PESSOAL SE LIMITA À TOMADA DE CONSCIÊNCIA DE QUEM VOCÊ É? 

Sócrates utilizava a ironia para questionar e desafiar os conhecimentos superficiais das pessoas, e a maiêutica (arte do parto) para conduzi-las à verdade que acreditava já estar presente em seu interior. Ele sustentava a ideia de que o conhecimento estava latente dentro das pessoas, e seu papel era apenas facilitar seu nascimento. Essa abordagem é semelhante à de muitos psicólogos, que ajudam os indivíduos a descobrir o que realmente desejam e o que não querem.

No entanto, é inadequado pressupor que todo conhecimento já está intrinsecamente dentro das pessoas. Por exemplo, muitas descobertas em psicologia aconteceram por meio de observações e pesquisas realizadas por outras pessoas, como estudiosos e pesquisadores. A metodologia científica, que inclui observação sistemática, experimentação e análise, possibilita identificar padrões, testar hipóteses e chegar a conclusões baseadas em dados empíricos. Esse tipo de conhecimento transcende as verdades inatas que uma pessoa possa possuir.

Embora a introspecção e o autoconhecimento sejam ferramentas valiosas para revelar verdades pessoais, o avanço do conhecimento científico depende frequentemente de abordagens empíricas e colaborativas. Os métodos introspectivos e científicos, portanto, são complementares e contribuem, cada um à sua maneira, para uma compreensão mais abrangente da mente humana.

Além disso, muitos conhecimentos são adquiridos por meio da interação entre a observação de eventos externos e a auto-observação das próprias reações a essas situações. Esse processo dinâmico e interativo permite que as pessoas reconheçam padrões de comportamento, reflitam sobre suas respostas emocionais e ajustem suas ações com base nessas experiências. Esse ciclo contínuo de feedback e aprendizado é fundamental para o desenvolvimento pessoal e a construção do conhecimento, funcionando como uma dança entre o observador e o observado, em que cada passo contribui para o crescimento da consciência e do entendimento.


quinta-feira, outubro 31, 2024

Autoconhecimento através da auto-observação enquanto conversa

 

(Ilustração produzida pela IA Copilot)Preste atenção em si mesmo enquanto conversa, observando-se ao mesmo tempo em que se comunica. Perceba o que você sente, suas motivações e seus temores em relação à forma como está se comportando na conversa.

Essa percepção revela seus objetivos, o que está controlando suas ações e dá pistas sobre como você poderia agir de forma diferente na conversa, caso esses fatores de controle não estivessem presentes. Tente também examinar o que precisaria fazer para ser mais genuíno, e quais fantasias e previsões de consequências desencorajam esse tipo de sinceridade.

Quais são os fatores que controlam sua comunicação? O que realmente pensa e sente, a necessidade de agradar ou evitar desagradar o interlocutor, o desejo de conversar ou a obrigação de manter a conversa?

O que o controla transparece nas características da sua comunicação e em seus sentimentos. Quando você comunica, na medida certa e nas circunstâncias adequadas, seus verdadeiros sentimentos e pensamentos, a comunicação transmite sua energia e vivacidade. No entanto, quando sua comunicação não é guiada por sentimentos e motivações intrínsecas, mas por medos, formalidades e obrigações, a conversa perde criatividade, tornando-se monótona, cheia de clichês e desvitalizada.(Texto revisto pela IA-Chat GPT)

quarta-feira, outubro 23, 2024

Conversar Ajuda A Esclarecer, Assimilar E Identificar Caminhos Para Lidar Com Acontecimentos Significativos

 



(Ilustração gerada pela IA COPILOT)

 

Ouvir alguém relatar uma situação problemática ou um evento importante, seja ele positivo ou negativo, é uma ferramenta poderosa para processar acontecimentos. Isso auxilia o relator a esclarecer o ocorrido, conectá-lo com outros eventos significativos, assimilá-lo, definir novos objetivos e identificar caminhos para alcançá-los. Vamos explorar esses benefícios mais a fundo.

A simples prática de ouvir oferece grandes vantagens, pois, ao relatar ser ouvido adequadamente, o falante aciona diversos processos importantes:

1.    Reviver a situação: Ao relembrar o que aconteceu, o relator revisita mentalmente o evento. Isso refresca a memória, amplia a consciência das suas reações e permite relacioná-las com outras emoções, situações e acontecimentos passados.

2.    Maior clareza: Ao tentar fazer o ouvinte entender, o relator organiza suas ideias, o que aumenta a clareza sobre o ocorrido.

3.    Identificação de gatilhos emocionais: Ao descrever a situação, o falante pode reconhecer aspectos específicos que desencadearam suas reações, como um tom de voz, ofensas ou ameaças.

4.    Efeito descondicionante: Quando o relator revive mentalmente a situação para descrevê-la, ele está em um ambiente mais seguro, livre das ameaças reais do evento original. Essa exposição imaginativa tem um efeito descondicionante, dissociando as lembranças das consequências imediatas.

5.    Elaborar o que aconteceu: Além disso, ele precisa organizar seu relato para que o ouvinte compreenda, o que envolve trabalhar os acontecimentos, suas causas, as conexões com outros fatos e lembranças, além de sua própria versão dos eventos. Esse processo contribui para elaborar o que ocorreu.

6.    Participação do ouvinte: O ouvinte, por sua vez, desempenha um papel crucial na ajuda ao falante. Ao demonstrar interesse genuíno, levantando dúvidas e expressando curiosidade, ele pode ajudar o falante a explorar pontos que talvez estejam sendo negligenciados, distorcidos ou mal explicados. Essa interação favorece a construção de um relato mais imparcial e compreensível.

7.    Impacto das reações do ouvinte: As reações do ouvinte também têm grande impacto no que ocorre com o falante. Quando o ouvinte lida com o que escuta de maneira serena, sem escândalo ou surpresa excessiva, isso ajuda a acalmar o relator. Se, por outro lado, o ouvinte se mostra indignado, essa reação pode validar os sentimentos do falante. A diferença de perspectivas entre o ouvinte e o relator também é enriquecedora, pois leva o falante a considerar outros ângulos e possíveis reações ao acontecimento.

8.    Solidariedade e acolhimento: A demonstração de solidariedade por parte do ouvinte oferece acolhimento e traz tranquilidade ao relator. O ouvinte pode ajudar o falante a refletir sobre seus objetivos e caminhos para alcançá-los: o que ele deseja fazer, onde quer chegar. Além disso, pode auxiliá-lo a identificar os caminhos para alcançar esses objetivos. A simples visualização de alternativas para resolver a situação já tem um efeito calmante, pois proporciona esperança e ativa motivações. Enxergar soluções viáveis mostra que é possível lidar com o que o aflige.

9.    Compromisso com ações e soluções: Por fim, o falante pode se comprometer a seguir determinadas ações e soluções, e esse compromisso, tanto consigo mesmo quanto com o ouvinte, reforça sua motivação.

 

Assim, todos esses efeitos decorrentes de falar com um ouvinte interessado, receptivo e colaborativo são poderosos mecanismos para lidar com situações desafiadoras.

sábado, outubro 12, 2024

PERSEGUIR METAS OU AGIR EXPONTANEAMENTE?

 

(Ilustração gerada pela IA - COPILOT)

Perseguir metas é ser capaz de se abster de motivações imediatas e desviantes. É ter uma motivação maior pela meta, seja essa motivação intrínseca ou extrínseca, positiva ou aversiva.

É ter capacidade para suportar sofrimentos para fazer algo não suficientemente motivador ou até aversivo em prol de uma consequência maior. É saber dividir uma tarefa maior em menores e reforçadoras.

Ter metas é vantajoso: se eu não organizar minha vida, caminho em todas as direções e não chego a lugar nenhum. Também fico com a sensação de não realização, não finalização, não competência. Além disso, as pessoas me julgarão assim: a sociedade gosta de pessoas que realizam, que produzem, que são bem-sucedidas.

Uma das metas mais importantes é deixar espaço para o presente. As metas são imprescindíveis; sem elas, nosso comportamento seria caótico. São as metas que organizam o que pretendemos alcançar.

Por outro lado, se eu tiver metas rígidas para o futuro, posso deixar de atender outras necessidades representadas por metas presentes, que sejam incompatíveis com continuar o caminho para atingir a meta mais distante. Portanto, é necessário equilíbrio, deixando espaço para metas que me façam feliz no momento e outras que impliquem em sacrificar o prazer imediato em prol de algo mais importante no futuro.

Fluir envolve a adoção de metas flexíveis, atualizáveis e imediatas. Eu tenho que ter flexibilidade para atender imprevistos, prazeres e praticar improvisos que vão surgindo. Fluir é isso: quando eu tenho a liberdade de mudar meu curso à medida que os acontecimentos ocorrem, vou navegando neles, atendendo aos prazeres imediatos e reforçadores, tudo dá sentido à vida. Quando sacrifico muito o presente em prol do futuro, minha vida fica pobre, seca e estéril.

As metas são motivadoras. Quando estabeleço uma meta e realmente assumo que vou fazer aquilo, não só para mim, mas também em público, e às vezes através de um contrato formal, isso me motiva a atingir a meta. É frustrante quando sou interrompido em meus esforços em direção ao objetivo ou à meta. Além disso, pode haver consequências por não cumprir metas: posso ser julgado, visto como alguém que promete, mas não cumpre, e até sancionado legalmente. Posso assumir metas e estipular sanções, por escrito, caso eu as cumpra ou não.

É necessário estabelecer critérios para avaliar se estou progredindo, para avaliar meus comportamentos e verificar se estão contribuindo para que eu atinja a meta.

As metas precisam ser conjugadas com prazos. Se eu tiver uma meta, mas não estabelecer prazos, não implemento os caminhos para atingi-la. Preciso ter uma ideia clara de quais são os caminhos para atingir a meta. Posso desenvolver isso pensando e analisando.

Metas mais difíceis, mas exequíveis, são mais motivadoras do que metas muito fáceis.

Saiba dosar o comprometimento com metas com o espaço para ações espontâneas, ajustadas para o presente.

segunda-feira, outubro 07, 2024

QUANDO UM NÃO QUER, DOIS NÃO BRIGAM

 

QUANDO UM NÃO QUER, DOIS NÃO BRIGAM





As brigas são um dos principais motivos da deterioração dos relacionamentos e das separações de casais. Há uma maneira quase mágica de diminuir as brigas: ambos decidem não brigar, conhecem os caminhos que levam a elas e sabem como desativá-los. Mesmo quando apenas um decide parar de brigar e sabe como identificar e desativar esses caminhos, isso já produz um grande efeito benéfico no relacionamento.

Se uma pessoa estiver determinada a não brigar, não agredir a outra, não se defender, concentrar o relacionamento em coisas positivas e adotar maneiras objetivas de lidar com os problemas, ela pode criar relacionamentos muito positivos e transformar relacionamentos ruins em bons. Uma pessoa tem um grande poder em mudar o clima de um relacionamento, seja de casal, no trabalho ou entre amigos. Basta que essa pessoa se abstenha de criticismo (evitando, na hora da discussão, acusar o outro de mil coisas) e decida não ficar na defensiva (não se defender de tudo que a outra pessoa fala).

Basta que ela se concentre no problema e não aceite que a discussão divirja para outros temas negativos. Ela precisa ter a determinação de resolver o problema e de abster-se de ferir o interlocutor. Ferir quem nos fere gera um ciclo de agressão, defesas e novas agressões.

Para evitar assuntos inconvenientes, ela pode usar a "técnica do nevoeiro", dizendo coisas como "Eu entendo o que você está dizendo, faz sentido. No entanto, essa é uma questão que podemos tratar, sim, mas não agora, para não perder o foco desta conversa." Também é muito útil para desativar brigas usar a técnica do disco quebrado: quando não concordar com algo, dizer "Entendo o que você está falando, mas eu penso diferente, não concordo. Podemos tratar disso outra hora?" e repetir essa frase e suas variantes tantas vezes quanto necessário.

Para evitar brigas, a pessoa deve, principalmente, abster-se de entrar numa dinâmica de ferir quem a fere e de incomodar quem a deixa incomodada. Essa dinâmica cria novos focos de incêndio além das divergências inevitáveis e saudáveis nos relacionamentos.

Um psicólogo especializado pode ajudar você a diminuir suas brigas!

segunda-feira, setembro 23, 2024

A MATURIDADE PARA LIDAR COM DESCONFORTO PSICOLÓGICO SE SITUA ENTRE A FUGA E O ATAQUE AO SEU PROVOCADOR

 

(Ilustração - COPILOT)


“A resposta de luta ou fuga é uma reação fisiológica que ocorre quando o corpo percebe uma ameaça, seja ela mental ou física.” (IA – Google)
O modo de lidar com o desconforto psicológico varia muito entre as pessoas. Alguns o toleram e procuram agir sensatamente. Muitos não o suportam e rapidamente fazem qualquer coisa para se livrar dele: negam os sentimentos, agem impulsivamente, atacam quem o provocou, defendem-se imediatamente etc.
Suportar o desconforto, investigar o que o está provocando e descobrir como agir para cessá-lo abre a chance de encontrar uma maneira saudável e eficiente de lidar com ele.
Por exemplo, ao receber uma crítica, aguentar o desconforto, refletir sobre a validade da crítica e aprender com ela, tomar consciência dos sentimentos e pensamentos que estão presentes, pensar em outros motivos que o autor da crítica teria para apresentá-la e procurar identificar as melhores maneiras de agir para cessar o desconforto ao invés de se defender automaticamente, fugir ou atacar o crítico.
Um estudo verificou que aqueles que encontram maneiras mais maduras de lidar com o desconforto têm mais sucesso na vida pessoal e profissional.
Pense nisso: como você lida com o desconforto psicológico?

quarta-feira, setembro 11, 2024

Sua vida anda chata? Rompa as barreiras da inércia

 


(Ilustração produzida pelo Copilot)

Pedro andava desanimado. Sua vida era monótona. Pelo andar da carruagem, sua sorte estava lançada: ele continuaria naquele nível econômico, sua reputação social estava firmada, seu relacionamento amoroso estava em declínio, e a velhice estava chegando.

Ele resolveu se perguntar: “Realmente minha sorte está lançada? As principais características do resto da minha vida já estão determinadas?”.

Para responder a essa questão, ele resolveu examinar as barreiras que o impediam de mudar seu estilo de vida. Esse exame mostrou que sempre havia possibilidades de romper essas barreiras. De certa forma, parecia que aquilo que limitava seu estilo de vida não era sólido e intransponível, mas sim “muros de papel”.

Sua situação amorosa, por exemplo, poderia ser alterada se ele começasse a frequentar certos locais da cidade e praticar novas atividades frequentadas por possíveis parceiras amorosas compatíveis com ele. Na área profissional, ele poderia começar a se dedicar ao que realmente gostava. Ele tinha uma reserva de dinheiro que permitiria viver modestamente por muitos anos até que sua nova atividade começasse a produzir algum rendimento significativo.

Ele poderia mudar imediatamente o que fazia nos seus momentos de lazer. A cidade onde vivia sempre oferecia exposições, shows e locais interessantes. Esse exame mostrou que não seria difícil começar a viver de forma bem diferente da atual.

No dia a dia, ele poderia quebrar mil rotinas desnecessárias que tornavam sua vida monótona. Ele poderia, por exemplo, trabalhar em dias alternados e permitir-se lazer nos outros dias. Ele também poderia mudar sua dieta. Por exemplo, poderia aprender a cozinhar ou encomendar comidas prontas.

Poderia mudar seu jeito de vestir. Passaria a usar aquelas roupas que comprou, mas que não usava porque estavam reservadas para dias especiais por serem mais caras. Assim, poderia apresentar um novo visual daquele jeito que sempre se imaginou.

Aliás, ele poderia até tentar algum tipo diferente de relacionamento amoroso: amizade colorida, casamento com prazo predeterminado, poliamor etc. Também seria interessante começar novas amizades. Poderia voltar a frequentar associações profissionais como, por exemplo congressos e fazer cursos com a finalidade de conhecer novas pessoas.

Tudo isso – mudar a vida profissional, mudar de hábitos, passar a frequentar novas atividades e locais, tentar novos tipos de relacionamento amoroso e iniciar novas amizades – dependia do rompimento dos velhos hábitos que, em boa parte, eram mantidos por autojulgamentos e critérios discutíveis de autoavaliação.

O seu mundo pode mudar mil vezes se ele puder enfraquecer os critérios que usava para pensar que essas mudanças eram muito difíceis ou impossíveis. Uma boa parte de sua inércia para mudar era sustentada pelos hábitos e pequenos compromissos que se impunha no dia a dia. Sua agenda automática comandava uma boa parte do seu dia: levantar-se cedo, fazer ginástica, dar uma geral na internet etc.

Sim, ele poderia mudar e, de novo, a sua vida seria uma aventura muito prazerosa.