sábado, junho 25, 2016

O ciúme realista é saudável, útil e universal


“CARA CIUMENTO''
“Eu estava sonhando com o passado
E meu coração estava batendo rápido
Eu comecei a perder o controle
Eu comecei a perder o controle
Eu não pretendia machucar você
Eu sinto muito por te fazer chorar
Eu não quis te machucar
Eu sou apenas um cara ciumento”
(Jelous Guy, John Lennon. Tradução: Vaga Lume: https://www.vagalume.com.br/john-lennon/jealous-guy-traducao.html)

Você sente ciúme? Não sinta culpa ou vergonha por isso: quando “realista”, esse sentimento é normal e razoável. O ciúme é como o medo: só os excessos é que são disfuncionais: falta de ciúme ou excesso de ciúme em ocasiões ameaçadoras, tal como  falta de medo ou excesso de medo, é que são prejudiciais.
Segundo os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, pesquisadores desse tema, o ciúme pode ser definido como “Um “complexo de pensamentos, sentimentos e ações que são provocados por ameaças à existência ou à qualidade do relacionamento que é disparado pela percepção da atração, real ou potencial, entre o parceiro e um rival (imaginário ou real)”.1

Ciúme preventivo e retalhador

Segundo teóricos da sociobiologia, o ciúme realista funciona de forma preventiva ou retalhadora frente às ameaças ao relacionamento amoroso provocadas pela interferência de um possível rival.
O ciúme preventivo é constituído por medidas que restringem a exposição do parceiro a uma situação ameaçadora (frequentar locais propícios ao envolvimento com possíveis rivais, usar roupas provocantes, flertar com rivais, etc.).
O ciúme retalhador é constituído por medidas tomadas para punir a traição (trair também, romper o relacionamento, denunciar o rival para a sua companheira, etc.).

Fatos sobre o ciúme

Embora haja variações nos resultados das pesquisas, algumas das evidências mais frequentes indicam que:
– O ciúme é experimentado por quase todas as pessoas, em quase todas as culturas e em todas as épocas. Várias pesquisas constataram que quase todo mundo já sentiu ciúmes alguma vez na vida.  
– Todo mundo já experimentou o ciúme pelo menos uma vez na vida.
– 54% das pessoas pesquisadas por Pines e Aronson se declararam ciumentas.
– Homens e mulheres experiência o ciúme de forma muito semelhante.
-Existe uma grande similaridade quanto ao que evoca ciúmes nas pessoas em geral.  Idem para os correlatos (sentir raiva, medo, inadequação) e consequências do ciúme (aumento na tendência para agredir o parceiro, para pagar da mesma moeda, para atacar o rival, etc.),
– O ciúme, segundo uma pequena revisão dos estudos nessa área, seria experienciado principalmente, por pessoas que têm:
– Tendências neuróticas
– Baixa autoestima.
Esta tendência, no entanto, é moderada pela estabilidade da relação:
-Quanto maior o comprometimento com o parceiro(a), menos ciúme. (Pesquisa realizada com pessoas saindo juntas, morando juntas e casadas).
– Quanto maior a duração do relacionamento.  (Pesquisa realizada com pessoas que tinham relacionamento com durações menores do que dois anos, entre dois e sete anos e com mais de sete anos).
– Segundo a Teoria do apego, as pessoas do tipo Ansiosa/Ambivalentes (pessoas criadas por cuidadoras (es) inconstantes: afetivos e atenciosos em algumas ocasiões e distantes e frias em outras) têm maior chance de serem mais inseguras e possessivas.
– Segundo a Teoria das Cores, de John Alan Lee, as pessoas mais ciumentas são as Maníacas (pessoas que experimentam muita insegurança no amor).

Algumas semelhanças nos evocadores do ciúme de homens e mulheres

Homens e mulheres mais ciumentos são aqueles que:
 – Valorizam mais a exclusividade sexual
– Investiram mais no relacionamento
– Sentem-se parceiros inadequados (aqueles que atribuem a si a razão da insatisfação da parceira com o relacionamento).
– São mais dependentes do relacionamento (acham que não vão conseguir outro parceiro (a) tão qualificado como o atual).

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sábado, junho 18, 2016

Motivos do aumento das separações no Brasil (161% no espaço de dez anos)

O último senso do IBGE revelou que as percentagens de separações no Brasil aumentaram 161% nos dez anos que separam os dois últimos sensos. Um aumento assustador! Os arautos da crise do casamento se apressaram em atribuir esse aumento à deterioração e superficialização das relações e a falência do modelo antigo de casamento. Claro que esses motivos devem ser considerados e provavelmente contribuíram para esse boom de separações. No entanto, ao que tudo indica esses não são os principais motivos desse grande aumento de separações. O principal motivo que explica esse grande aumento é a viabilização do divórcio. Essa viabilização está atendendo a uma demanda reprimida: antigamente as pessoas tinham que permanecer em maus relacionamentos porque era muito difícil separar-se: as leis e a estigmatização social dos separados impediam as separações. Essas medidas que represavam as separações estão sendo afrouxadas e por isso, os insatisfeitos estão se separando cada vez mais.
Nesse artigo, vamos examinar alguns dos principais motivos do aumento de separações.

Viabilização do divórcio para solucionar crises conjugais

Duas alterações estão viabilzando cada vez mais as separações: facilitação legal e aceitação social.
Os processos legais para obter a separação estão ficando cada vez mais fáceis.
A taxa de separações é crescente porque separar-se é cada vez mais fácil. Há cerca de trinta anos, só era permitido o desquite. O desquitado não podia recasar-se. Depois, o divórcio foi permitido. No entanto, para divorciar-se tinha que haver um motivo. Além disso, o divórcio tinha que ser precedido por um período de separação. Em seguida, esse período foi abolido. Tornou-se possível divorciar-se diretamente sem passar pelo período de quarentena da separação. Em seguida, o divórcio foi novamente facilitado: tornou-se possível separar-se diretamente no cartório, sem passar pelo temido tramite envolvendo o juiz. Não havendo complicações (filhos dependentes, complicações patrimoniais, etc.) o casal podia comparecer a um cartório, acompanhado de um advogado e divorciar-se quase que imediatamente. Essa medida diminuiu os constrangimentos, o tempo e os custos envolvidos no divórcio.
Diminuição dos estigmas e das sanções sociais contra os separados
A sociedade deixou de condenar as pessoas separadas. Há poucas décadas, as pessoas divorciadas, desquitadas ou separadas eram estigmatizadas. Suas companhias eram evitadas. Não eram convidadas para festas, as relações com os amigos esfriavam, etc. Esses estigmas eram extensivos até para os filhos dos separados. Os pais dos casados “regularmente” não gostavam que seus filhos tivessem amizade com filhos de pais separados. Havia um medo de “contágio”: não queriam que seus filhos se acostumassem com a ideia de que a separação era saudável e admissível.
Agora, as relações com pessoas separadas e divorciadas são corriqueiras. Todos nós temos essa experiência com pessoas nessas condições e nossos filhos convivem normalmente com filhos de pais separados. Verificamos que não há nada de perigoso nisso. Tais pessoas são normais. Ser divorciado é apenas uma dentre outras características, como ser vegetariano, corintiano ou a favor de um partido político de esquerda ou de direita. (Claro que existem, sim, algumas peculiaridades daqueles que são separados e dos seus filhos em relação aos que não são separados ou que nunca se casaram. Mas, são características dentre outras e que podem produzir menos consequências do que essas outras).
O convívio com pessoas separadas e o conhecimento de suas experiências neste setor, além de diminuir os estigmas associados a essa condição, também nos familiarizaram com o processo da separação e as suas vantagens e desvantagens. Esse convívio com separados permite que esse tipo de solução seja corretamente dimensionado e disponibilizado para resolver problemas conjugais muito difíceis ou insolúveis.

Outros motivos para o aumento das separações

Não restam dúvidas de que existem outros motivos fortes para o aumento de separações além da viabilização. Alguns desses motivos são os seguintes :
1- Melhoria das condições das mulheres para sair de maus relacionamentos
– Melhoria das condições socioeconômicas das mulheres. As mulheres estão atuando profissionalmente e cursando faculdades. O impedimento econômico para a separação está cada vez mais fraco.
– Aumento da convicção de que é intolerável a desigualdade entre homens e mulheres em uma relação conjugal. As mulheres, cada vez mais, não aceitam as desvantagens que haviam nos antigos papeis de esposa e marido.
2- Maior liberdade sexual.
A satisfação do desejo sexual e a prática do sexo com diferentes parceiros está deixando de ser um tabu. As mulheres, principalmente, estão deixando de se verem e serem vistas como menos dignas e meritórias quando têm experiências sexuais com diferentes parceiros, mesmo quando essas experiências não acontecem no contexto de envolvimentos ou compromissos profundos. Pelo contrário: a falta de experiência sexual está sendo considerada, cada vez mais, sintomas de problemas nesta área.
3- Aumentos do acesso às tentações que existem fora do casamento
A internet aumentou exponencialmente as chances fornece os meios para os inícios e desenvolvimentos de novas relações amorosas. Essas novas relações migram facilmente para o envolvimento emocional e sexual com novos parceiros. Esses envolvimentos enfraquecem os vínculos conjugais e facilitam as traições. A traição é uma das principais causas das separações. Ela ainda é considerada uma infração muito grave do contrato matrimonial.
4- Baixas espectativas sobre a duração do casamento
Antigamente casava-se “até que a morte os separe''. Atualmente casa-se “até que o divórcio os separe''. Antigamente o casamento era no regime de comunhão total de bens. Atualmente, regime parcial de comunhão de bens ou pactos antenupciais. Com já casamos com a expectativa que o casamento pode durar pouco, tomamos nos prevenimos para este acontecimento: tentamos manter vidas separadas, pensamos mais em nós mesmos que no cônjuge e no casamento, apostamos menos na relação, etc.
Essas baixas expectativas,  as medidas preventivas e protetoras para o dia que o casamento acabar contribuem fortemente para que ele realmente acabe. “Entrar com um só pé na canoa aumenta as chances de cair na água''.
5- Não temos consciência do valor do casamento, para nós e para nossos filhos.

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sábado, junho 11, 2016

O seu relacionamento acaba porque você pressiona demais seu parceiro?

O seu relacionamento acaba porque você pressiona demais seu parceiro?

Mário e Andrea se conheceram através de um aplicativo. Logo no primeiro encontro, ambos sentiram boa dose de atração mútua. Três encontros depois, Mário já estava bastante envolvido com Andrea. Ele era desse jeito: quando uma mulher o atraia, envolvia-se rapidamente. Dai para frente, ele não sentia interesse por mais ninguém: passava a pensar só nela e a querer a presença dela em todos os eventos e momentos disponíveis.
Andrea era diferente: demorava mais tempo para se envolver amorosamente. Depois que se envolvia, ainda assim, não ficava totalmente absorvida pelos seus sentimentos. Continuava tendo muitos outros interesses que não requeriam a presença do amado. Aliás, ela achava melhor que cada um mantivesse seu próprio círculo de relacionamento e que ambos desenvolvessem várias atividades em separado.
Mário sofria. Andrea tinha muitos interesses, muitos amigos e menos necessidade de estar com ele do que vice-versa. 
O relacionamento começou a apresentar problemas porque Mario passou a pressionar Andrea para fazer tudo com ele: queria encontrá-la mais vezes, nem pensava em fazer qualquer outro programa nos seus momentos livres que não incluísse Andrea.

Definições personalizadas da natureza dos relacionamentos

Acredito que podemos nos relacionar com quase todo mundo, caso tenhamos condições para aceitar o tipo de relacionamento que a outra pessoa quer e pode nos oferecer. Por exemplo, poderíamos nos encontrar eventualmente, de forma muito agradável, com certas pessoas, ter um caso com outras, ter um romance platônico com outras, ser amigo de outras, ter encontros esporádicos com outras só quando ambas estivessem com vontade….
O espaço que dispomos para cada pessoa é delimitado: até onde queremos ir, que tipo de compromisso queremos assumir, que frequência de encontros gostaríamos de ter, que direitos e obrigações são confortáveis para nós…
Esse espaço disponível para a outra pessoa pode ser móvel e evoluir ou involuir: pode ser ampliado ou restrito, mudar de qualidade, etc.
Muitos relacionamentos não se estabelecem, não são mantidos e não evoluem porque as partes querem coisas que a outra não pode, não quer ou teme oferecer naquela circunstância.
Podemos nos relacionar com muitas pessoas, se aceitarmos e se for aceitável para nós e para elas o tipo de relacionamento que é possível na ocasião.

Complicação

A complicação surge quando uma pessoa quer mais da outra ou quer algo diferente daquilo que a outra esta está disponível, pode ou quer oferecer no momento ou definitivamente.
A complicação é ainda maior quando aquilo que as pessoas querem é algo complexo e envolve sentimentos poderosos. Por exemplo, a primeira pessoa se envolveu com alguém que só quer com ela algo leve e não exclusivo. Ai fica difícil para a primeira pessoa se conter e aguardar o envolvimento da segunda. 
Complica ainda mais quando o tempo necessário para o envolvimento da segunda pessoa é diferente o tempo da primeira pessoa. A segunda até poderia chegar lá, mas não tão rápido assim. A primeira pessoa acaba impossibilitando a convergência para a intersecção porque aperta segunda! A segunda “espana”!
Esse fenômeno ocorre, por exemplo, quando uma pessoa tem o estilo erótico de amar e segunda, um estilo estórgico ou pragmático (Veja as descrições desses estilos de amor no meu artigo ”Qual é o seu estilo de amor” , postado no meu blog anterior, www.ailtonamelio.blog.uol.com.br, em 03/01/2013). Neste caso, a primeira pessoa é muito mais rápida no envolvimento do que segunda. 
Claro, existem recursos que a primeira pessoa pode lançar mão para calibrar o seu envolvimento e amainar suas demandas. Por exemplo, a primeira pessoa procura se envolver com mais alguém em paralelo. Outro recurso: a primeira pessoa pode usar técnicas de desapaixonamento para diminuir temporariamente a intensidade do seu envolvimento com a segunda pessoa!

Poucas categorias para enquadrar disposições variadas e complexas

Na nossa sociedade, não há muita flexibilidade nas definições dos relacionamentos amorosos: tendemos a classificá-los e, após a classificação, passamos a exigir que eles se enquadrem na categoria que aplicamos a ele. 
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sábado, junho 04, 2016

O poder da beleza!

Certa vez, eu estava em um congresso de psicologia, em uma mesa de bar, acompanhado por um colega que também estava participando desse evento.
Em uma mesa ao lado estava sentada a moça mais deslumbrante do congresso. A sua beleza, a sua produção e o seu modo de agir tornavam-na resplandecente!
Em um dado momento, comentei com o colega que estava sentado ao meu lado:
– Viu aquela bela moça ali na mesa ao lado?
– Claro! Quem não viu?
– Pois é! Quem vê uma bela mulher assim, não sabe como ela é. Por exemplo, não dá para saber se ela é interessante, honesta, companheira, fiel, romântica, boa de cama…
O meu colega ficou um tempo pensativo, olhando para ela e, em seguida, respondeu:
– É verdade! Não dá para saber se ela tem essas características que você mencionou! Mas, com essa, eu ficaria mesmo assim!
Eu dei mais uma olhada para a moça e só pude concordar! Com aquela uma dava para ficar mesmo assim!

Ingredientes da atração

Não vamos confundir atração com beleza. A beleza é um dos ingredientes da atração.
A atração interpessoal para fins amorosos depende de muitos fatores como, por exemplo, idade, características socioculturais, inteligência, similaridade de valores, disposição para agradar e maneira de se relacionar. A regra mais geral que determina a formação de casais é homogamia: similaridade entre os pretendentes. Em certos casos, a complementaridade é desejável.
Neste artigo vamos tratar apenas de um desses fatores: a atração que pode ser despertada por aquilo que pode ser visto, quase que imediatamente, em uma pessoa desconhecida: sua aparência física, sua produção (vestuário, tratamento da pilosidade, etc.) e sua forma de se comportar.

Atração à primeira vista

A atração que uma pessoa desconhecida pode despertar à distância e à primeira vista, como foi o caso dessa moça do congresso, envolve a sua beleza física, a sua produção e o seu modo de agir. São esses três tipos de informações que um desconhecido tem acesso nessa circunstância já que ele não sabe nada mais sobre ela. Claro que cada um desses três tipos de informações permite deduções sobre várias outras informações: idade, nível socioeconômico, etc. O nível de acerto sobre essas informações varia.
Vamos tratar neste artigo apenas da beleza física.

É mais importante não ser feio do que ser bonito

Boa notícia: não é necessário ser belo para atrair parceiros e provocar o apaixonamento. A grande maioria das pessoas sente atração e pode se apaixonar por parceiros que tenham grau mediano de beleza: basta ter grau de beleza similar ao seu para que o apaixonamento possa ocorrer.
Um estudo verificou que as o sucesso para atrair parceiros sexuais dependia menos da beleza do que da feiura. Bastava ter beleza média para atrair uma imensa quantidade de parceiros. As pessoas bonitas atraiam uma quantidade um pouco maior do que pessoas que tinham beleza média. No entanto, as feitas atraiam bem menos parceiros do que aquelas que tinham beleza média. A maioria de nós se contenta com parceiros medianamente bonitos.

O poder da atração à primeira vista varia

O poder da atração despertada pelas informações acessíveis à primeira vista varia de acordo com diversos fatores. Três desses fatores são os seguintes: o estilo amoroso de quem avalia a atração, o estágio do relacionamento e a finalidade do relacionamento.
Estilo de amor de quem avalia o parceiro influencia o poder da atração
O poder da atração para determinar o envolvimento amoroso depende do estilo de amor de quem faz a avaliação. (O meu artigo, ”Qual é o seu estilo de amor” , postado no meu blog anterior, www.ailtonamelio.blog.uol.com.br, em 03/01/2013, descreve esses estilos). Por exemplo:
– Para os eróticos, a beleza é uma condição essencial da atração: ela é um determinante poderoso da intensidade da atração e nada compensa a sua ausência (se o parceiro não for bonito, não adianta ele ter outras qualidades). Se a pessoa não é bonita, ela não é atraente
– Para os estórgicos, a beleza é desejável, mas a atração pelo parceiro depende mais fortemente da amizade e entrosamento que possa surgir com ele.
– Para os pragmáticos, a beleza é apenas um dos muitos itens de uma lista de atributos desejados no parceiro.

A beleza tem mais importância nos inícios dos relacionamentos

A beleza tem mais importância no início do que durante o relacionamento: o motivo é simples: no início, a aparência é uma das poucas informações que temos sobre pessoas desconhecidas.

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