sexta-feira, março 25, 2016

Você não sabe o que está perdendo: que delícia de amor!

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Neste artigo, vou apresentar um exemplo que ressalta as manifestações de um tipo de amor que é uma mistura de Estorge (amor companheiro) e Eros (amor sensual, intenso e realista). (Veja a descrição desses estilos de amor no meu artigo, publicado neste Blog, em 24/03/2013: “Qual é o seu estilo de amor?”).
Ingredientes dos relacionamentos
O relacionamento amoroso conjugal é composto por diversos ingredientes: amor, amizade, cumplicidade, consideração, lealdade, prazer, conversas prazerosas e nutritivas, compartilhamento de tarefas, comprometimento, romantismo, sexo, etc.
Muitos desses ingredientes também estão presentes em outros tipos de relacionamentos, como, por exemplo, na amizade e nas relações parentais. Para que um relacionamento seja amoroso e conjugal é necessário que os parceiros tenham sentimentos românticos e atração sexual mútua. A ausência desses dois ingredientes faz que o relacionamento seja de outra natureza: amistoso, profissional, indiferença, etc. dependendo da presença de outros ingredientes.
Ingredientes do amor conjugal
Segundo Robert J. Sternberg, autor de a Teoria Triangular do Amor, o amor conjugal tem três ingredientes principais: intimidade (amizade, cumplicidade, apoio, etc.), paixão (romântica e sexual) e compromisso (decisão de permanecer no relacionamento e cuidados apresentados no dia a dia para que ele tenha boa qualidade e dure). (Leia mais sobre esses ingredientes no meu artigo, publicado neste Blog, em 23/10/2014, “Quanto de intimidade, paixão e compromisso existe entre você e seu parceiro amoroso?”).
Faltam exemplos que mostrem as exibições dos ingredientes do amor
Na vida real ou na mídia raramente vemos bons exemplos de cada um desses três ingredientes: raramente vemos alguém exibindo uma dose ótima e clara de cada um deles durante o relacionamento.
Algumas exceções: alguns filmes e novelas apresentam exemplos de intimidade e amor romântico nos inícios dos namoros. Exemplos de comprometimento são mostrados apenas durante os pedidos de noivado e festas de casamento, mas não nos atos do dia a dia.
A mídia está saturada de artigos sobre a importância do bom sexo para a satisfação do relacionamento. Abundam os cursos sobre as práticas sexuais. Programas de televisão abordam exaustivamente esse tema. Realmente sexo é importante, mas ele é só um dos ingredientes essenciais dos relacionamentos amorosos e conjugais.
Na mídia, há um silêncio ensurdecedor sobre a importância e o conteúdo do relacionamento nutritivo e prazeroso para a qualidade e durabilidade do relacionamento.
Um exemplo de amor romântico e de atração sexual pela parceira
Neste artigo, vamos apresentar um exemplo da exibição dos seguintes ingredientes do bom relacionamento amoroso e conjugal: gostar da parceira, deliciar-se com a sua presença, sentir atração romântica e sexual por ela e demonstrar tudo isso através de atos.
O namorado mostra seu amor por Vênus
O seguinte relato ilustra muito bem o que é gostar e sentir atração romântica e sexual por alguém:
"Ele adorava a companhia de Vênus. Não importava o seu estado de espírito, ao encontrá-la a alegria se fazia presente. Ele ficava entusiasmado durante seus encontros. Um sorriso largo estava sempre presente no seu rosto. Tornava-se animado e brincalhão. Todos os acontecimentos, dos menores até os maiores, eram coloridos pelo prazer que sentia pela presença dela: cinemas, teatros, restaurantes, exposições, etc. eram muitos prazerosos na sua companhia.
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sábado, março 19, 2016

Dedo podre: quando os méritos do parceiro só existem na sua cabeça

As pessoas variam muito quanto aos cuidados que tomam para escolher parceiros amorosos. Algumas são impulsivas e escolhem muito rapidamente; outras necessitam de um bom tempo de convivência para desenvolver a intimidade e, só quando isso acontece, envolvem-se amorosamente; outras necessitam de um bom tempo de convivência para examinarem meticulosamente o parceiro para ver se ele preenche seus requisitos.
Aqui vou tratar apenas de pessoas que se envolvem quando apenas alguns dos seus poucos requisitos são preenchidos, mesmo quando outros grandes inconvenientes estão presentes.

Você tem dedo podre?
Para refletir sobre a sua forma de escolher parceiros amorosos, responda as seguintes questões:
- Você já se apaixonou por alguém inconveniente e insignificante, - - segundo os parâmetros sociais vigentes?
- Você já se apaixonou por alguém que lhe traz muitas encrencas?
- Você já se apaixonou por alguém que é "relativamente" infiel?
- Você já se apaixonou por alguém que não se abre com você e, por isso, é um mistério.
Apesar de todos esses inconvenientes, você se apaixonou pelo seu "jeito"?

Quando já está tudo na sua cabeça e o parceiro só é um detalhe
Um conhecido relatou como era a sua amada:
Conheceu-a através de um aplicativo.
Na foto, ela era bonitinha, mas nada excepcional.
Através das poucas informações que ela fornecia no seu perfil, ele criou uma história muito fantasiosa a seu respeito.
Quando a conheceu pessoalmente, assim que a viu ficou fascinado por ela! No entanto, ela era relativamente insignificante, segundo suas palavras. Em pouco tempo de conversa, ele pode constatar que a história que tinha imaginado a respeito dela era uma ficção. Ela era bem menos do que ele havia imaginado.
Apesar de tudo isso, o seu fascínio por ela persistiu.
Era muito bom conversar com ela. Não que ela fosse boa de conversa, mas o seu fascínio por ela promovia o entusiasmo.
Sexualmente, ela era muito travada. Mas, até isso, movido pelo desafio de ajudá-la a progredir, se tornou muito prazeroso para ele!
Ela apresentava vários problemas psicológicos. Isso também contribuiu positivamente para que ele se ligasse a ela: despertou o seu lado agápico: ele tinha prazer em ajudar as pessoas.
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sábado, março 12, 2016

Deixar o parceiro seguro demais pode contribuir para o fim do relacionamento

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"Deixar o parceiro seguro demais pode contribuir para o fim do relacionamento"

É muito bom quando o relacionamento flui e os parceiros não temem mostrar quanto gostam um do outro e quão comprometidos estão com o relacionamento.
No entanto, dar muita segurança para o parceiro sobre o seu amor e sobre o seu comprometimento com o relacionamento pode contribuir para garantir sua boa qualidade e para mantê-lo ou, pelo contrário, contribuir para a sua deterioração e término.
O parceiro que recebe a notícia de que o outro está pensando em terminar o relacionamento pode tomar vários tipos de atitudes que vão desde lutar para melhorá-lo e mantê-lo até mostrar-se ofendido, magoado e distante.
Dependendo das circunstâncias cada uma dessas duas formas de proceder produz efeitos negativos ou positivos.
Neste artigo vamos examinar os efeitos dessas duas formas de agir quando um dos parceiros está tentando terminar o relacionamento.

Dar muita segurança para o parceiro pode contribuir para terminar ou para manter o relacionamento
É triste e paradoxal que, em certas circunstâncias, dar muita segurança do seu amor para o parceiro e de que você necessita demais permanecer no relacionamento ajuda-o a deixar você.
Mostrar que ama o parceiro e que você não deseja terminar o relacionamento é construtivo quando ele tem dúvidas disso e, por isso, está insatisfeito.
Dar segurança demais para o parceiro é destrutivo quando ele está ensaiando deixar o relacionamento por outros motivos e não pela dúvida quanto ao seu amor e comprometimento.

Porque a segurança excessiva pode contribuir para o término do relacionamento

Tentar manter o relacionamento a todo custo pode contribuir para o seu término porque:
O parceiro pensará menos em em você.
Tendemos a pensar menos naquilo que é seguro e repetitivo!
- A segurança excessiva que você lhe comunica permite que ele explore a possibilidade de ficar só ou desenvolver outros relacionamentos sem riscos de perder o relacionamento com você.
A segurança excessiva fornece salvo conduto para ele verificar como seria a vida fora do relacionamento ou em outro relacionamento. Ele fica sabendo que mesmo ensaiando outros caminhos, a volta com você está garantida.
- Ele ficará convencido que tem mais valor como parceiro amoroso que você: você o quer incondicionalmente.
Ao fazer isso, você está passando recibo que ele é o máximo que você consegue para fins de parceria amorosa.
- Diminui o interesse do parceiro em você
Certa dose de insegurança torna o relacionamento mais interessante. Segundo Stendhal, certa dose de insegurança é o catalizador do amor. Temos interesse por coisas que nos afetam e que não dominamos completamente. Por exemplo, todo mundo gosta de atividades cujos resultados são incertos: disputas de cantores, tentativas de conquista amorosa mostradas na televisão e em filmes, jogos de futebol.
- Você se desvaloriza em relação ao parceiro
Um dos critérios que o parceiro usa para medir o seu valor é quanto você luta para agradá-lo e conquistá-lo. Pensamos mais ou menos assim: se temos que lutar por ele é porque julgamos que ele pode conseguir alguém melhor que nós. O parceiro receberá essa mensagem. Groucho Marx fez a seguinte afirmação jocosa: “Eu nunca faria parte de um clube que me aceitasse como sócio”.
- Se você toma várias vezes a iniciativa para reatar com o parceiro ficará estabelecido um padrão: sempre ele esperará pela sua iniciativa
Em outras palavras, o silêncio e o distanciamento do parceiro serão premiados pela sua procura e tentativas de agrado!

Porque dar segurança pode contribuir para a qualidade e manutenção do relacionamento

Lutar pelo seu amor contribui para manter o relacionamento quando o parceiro não se sente amado e, por isso, o relacionamento não está bom.


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sábado, março 05, 2016

Certa dose de insatisfação é inerente ao ser humano

"O burro está sempre andando atrás da cenoura suspensa diante dos seus olhos por uma vara presa ao seu pescoço. O fogo que queima o seu traseiro, produzido por um fogareiro amarrado nas suas ancas, o impulsiona para frente!". Qualquer semelhança não é mera coincidência!

Pois é, você acha que quando resolver o problema tal e qual, alcançar a meta X e Y, você ficará feliz. Provavelmente ficará, sim, mas por pouco tempo. Logo em seguida, outros problemas e outras metas substituirão as anteriores e o ciclo se repete.
Os existencialistas (Sartre, Simone de Beauvoir, Camus, etc.) afirmaram que temos certa "angústia de viver", certa insatisfação quase que permanente.
Quem ganha na loteria, por exemplo, fica mais feliz por cerca de um ano. Depois, o nível de felicidade volta ao nível anterior.
Pessoas amputadas ficam muito infelizes por certo tempo. Depois, a maioria se recupera e volta ao nível anterior de felicidade.
No Facebook tem gente de diversos níveis econômicos, culturais e diversos tipos de situações amorosas. (Você já respondeu aquele teste: "Clique aqui para comparar o seu nível de felicidade com os dos seus amigos do Face. Compartilhe com seus amigos”? Rs, rs).
Independentemente dessas variações, provavelmente todos temos níveis de satisfação e insatisfação parecidos, salvo aqueles que estão passando por crises agudas!
O provimento de certas necessidades básicas e o alívio de certos sofrimentos básicos alivia, sim, o sofrimento e aumentam o contentamento. Depois disso, os novos acréscimos de bens materiais e busca de prazeres não acrescentam muito. Isso foi verificado por estudos internacionais que encontraram evidências de que o PIB (produto interno bruto) só é correlacionado com a satisfação em países mais pobres. Acima de certo nível do PIB, essa correlação desaparece ou fica muito fraca. 

Certa dose de insatisfação é inerente ao ser humano


"O burro está sempre andando atrás da cenoura suspensa diante dos seus olhos por uma vara presa ao seu pescoço. O fogo que queima o seu traseiro, produzido por um fogareiro amarrado nas suas ancas, o impulsiona para frente!". Qualquer semelhança não é mera coincidência!

Pois é, você acha que quando resolver o problema tal e qual, alcançar a meta X e Y, você ficará feliz. Provavelmente ficará, sim, mas por pouco tempo. Logo em seguida, outros problemas e outras metas substituirão as anteriores e o ciclo se repete.
Os existencialistas (Sartre, Simone de Beauvoir, Camus, etc.) afirmaram que temos certa "angústia de viver", certa insatisfação quase que permanente.
Quem ganha na loteria, por exemplo, fica mais feliz por cerca de um ano. Depois, o nível de felicidade volta ao nível anterior.
Pessoas amputadas ficam muito infelizes por certo tempo. Depois, a maioria se recupera e volta ao nível anterior de felicidade.
No Facebook tem gente de diversos níveis econômicos, culturais e diversos tipos de situações amorosas. (Você já respondeu aquele teste: "Clique aqui para comparar o seu nível de felicidade com os dos seus amigos do Face. Compartilhe com seus amigos”? Rs, rs).
Independentemente dessas variações, provavelmente todos temos níveis de satisfação e insatisfação parecidos, salvo aqueles que estão passando por crises agudas!
O provimento de certas necessidades básicas e o alívio de certos sofrimentos básicos alivia, sim, o sofrimento e aumentam o contentamento. Depois disso, os novos acréscimos de bens materiais e busca de prazeres não acrescentam muito. Isso foi verificado por estudos internacionais que encontraram evidências de que o PIB (produto interno bruto) só é correlacionado com a satisfação em países mais pobres. Acima de certo nível do PIB, essa correlação desaparece ou fica muito fraca.