sábado, janeiro 28, 2017

Você é autêntico ou bonzinho demais nas conversas?

Quando estamos conversando, devemos repercutir aquilo que nosso interlocutor comunica: devemos apresentar comportamentos não verbais e verbais que mostrem os efeitos que a sua comunicação está tendo em nós. Se não fizermos isso, a conversa morre. Por exemplo, se ele fala “Ontem fui a um encontro com uma mulher muito atraente!” e nós não apresentamos nenhuma reação, pode ser que ele diga mais alguma coisa. Se novamente não reagimos, é provável que ele peça satisfações (“Você ouviu o que eu disse?”, “Você está preocupado com alguma coisa?”) ou encerre a conversa e vá embora.
Geralmente repercutimos o que o nosso interlocutor disse. De forma simplificada, pode-se afirmar que essas repercussões são baseadas em dois fatores: (1) aquilo que ele disse provocou em nós algum efeito e o que comunicamos é uma forma de compartilhar com ele esse efeito (reações genuínas ou “feedback pessoal para a comunicação do interlocutor”) ou (2) a forma como reagimos ao que o interlocutor disse é fabricada para agradá-lo ou, pelo menos, para não desagradá-lo (reações falsas para agradar o interlocutor ou “bonzinho demais”).
Neste artigo examinaremos alguns dos méritos dos feedbacks genuínos para o que o interlocutor disse e alguns dos problemas dos feedbacks falsos e elaborados para o que ele disse.
Claro, muitas vezes é inconveniente ser genuíno demais (“sincericídio”). Geralmente é inconveniente e fonte de problemas ser falso demais (“mentiroso”, “bajulador”, “puxa saco”).
Feedback pessoal e feedback impessoal
feedback pessoal consiste na revelação de sentimentos e pensamentos pessoais que foram provocados pela comunicação apresentada pelo interlocutor. Por exemplo, o autor do feedback diz: “Puxa! Gostei disso que você falou!”.
feedback impessoal consiste na revelação de informação impessoal sobre a comunicação do interlocutor. Por exemplo, o receptor confirma ou corrige um endereço que foi informado pelo interlocutor.
Feedbacks verbais e feedbacks não verbais
Os feedbacks podem ser apresentados tanto através da comunicação verbal como através da comunicação não verbal. Geralmente eles são apresentados através desses dois tipos de comunicação.
Feedbacks verbais
Exemplos de frases que podem ser usadas para apresentar feedbacks verbais:
– “Interessante o que você falou. Um ponto chamou a minha atenção: como alguém com tanta motivação como você não faz nada para mudar a situação?”.
– “Fiquei angustiado só de ouvir você falar”. (Enquanto o falante relatava o acontecimento, o autor deste feedback apresentava expressões faciais que mostravam a sua angústia com aquilo que o outro estava relatando).
– “Eu pessoalmente só posso imaginar o que você está dizendo, já que não tenho medo de locais abertos. Só posso usar outro medo meu para entender o seu”.
– “Não entendo como você pode suportar isso!”.
– “Você foi muito hábil!”.
– “Gostei!”
– “Achei perfeita a sua forma de agir!”.
Feedbacks não verbais
Os feedbacks não verbais geralmente interferem menos no andamento da comunicação do interlocutor do que os verbais (duas pessoas não conseguem falar ao mesmo tempo e serem entendidas uma pela outra). Por isso, o feedback não verbal é mais apropriado do que o verbal quando queremos apresentar reações para pequenos trechos daquilo que está sendo comunicado pelo interlocutor sem atrapalhar sua comunicação.
Exemplos de feedbacks não verbais:
-Vocalizações expressivas. Expressar emoções através da voz. Exemplos: usar uma voz sonora e volume alto para reagir ao que está sendo dito (“Nossa!”, “Não diga!”); rir muito e de forma bastante audível.
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domingo, janeiro 22, 2017

Tome iniciativas sociais positivas para iniciar e melhorar relacionamentos

Este artigo descreve os efeitos de dois tipos de iniciativas sociais positivas: iniciativas de contato e iniciativas de intensificação dos contatos.
Definição
As iniciativas podem se classificadas como sociais ou não sociais. As iniciativas sociais são aquelas dirigidas para outras pessoas, como abordar um desconhecido ou tornar-se mais simpático com um colega de trabalho. As iniciativas não sociais são aquelas dirigidas para o mundo não humano, como consertar o carro, reformar a casa.
As iniciativas sociais podem ser positivas ou negativas. Iniciativas sociais positivas são aquelas bem vindas pela pessoa que a recebe.

Importância das iniciativas sociais positivas

Estou convencido que podemos transformar nossa vida amorosa, familiar e social através da tomada de iniciativas sociais positivas.
Por ai existem muitas pessoas com as quais valeria a pena iniciar um relacionamento ou melhorar o relacionamento que já existe com elas.
Em muitos lugares que frequentamos, ou que poderíamos frequentar, existem muitas pessoas com as quais seria proveitoso iniciar um relacionamento ou, caso já exista algum tipo de relacionamento, transformá-lo em relacionamento mais próximo ou mais intenso.
Muita gente sente solidão e deixa de beneficiar-se das muitas vantagens que os relacionamentos podem oferecer porque quase não se relaciona com ninguém ou só tem relacionamentos muito superficiais. O mais curioso é que muitas dessas pessoas solitárias frequentam os mesmos locais, se veem e até interagem entre si por algum motivo não pessoal, mas nenhuma delas toma a iniciativa de aumentar ou melhorar esses contatos, ou transformá-los em relacionamentos mais significativos.
As iniciativas sociais positivas podem ajudar aqueles que querem ampliar o circulo social, aumentar e melhorar os contatos profissionais, expandir o círculo de amizades e iniciar relacionamentos amorosos.

É agradável receber iniciativas sociais positivas

A iniciativa adequada indica apreço, prazer e consideração pelo interlocutor.
Geralmente, é agradável receber iniciativas positivas de contato. Essas iniciativas podem ser encaradas como sinais de afeto, atração, prestígio, deferência e  simpatia por parte do iniciador em relação à outra pessoa.
Para ajudar a avaliar os efeitos positivos da iniciativa de contato, do ponto de vista de quem a recebe, costumo pedir para os meus pacientes imaginarem o que/como eles se sentiriam caso recebessem esse tipo de iniciativa.
Peço a cada um deles que imagine que está em um lugar público e uma pessoa conhecida, logo que o avista, caminha animadamente na sua direção e o cumprimenta com gosto. Além disso, existem indícios de que a intenção principal dessa pessoa é apenas cumprimentar e conversar com ele e não qualquer outro tipo de interesse, como pedir alguma coisa ou um contato profissional.  O autor dessa iniciativa até pode dar mostras que poderia prolongar a conversa, mas que, também, está pronto para não fazer isso, caso você não o estimule.
Muito agradável, não é? Você se sentirá importante e querido com esta abordagem e tenderá a gostar mais do seu autor.

O poder das iniciativas sociais positivas para criar e intensificar relações

O exemplo apresentado em seguida mostra como Eduardo tomou iniciativas de contato e iniciativas de intensificação de contatos e os efeitos benéficos que isso produziu na sua vida social.
Eduardo toma iniciativas sociais para melhorar seus relacionamentos sociais
Atendi um rapaz, “Eduardo”, que tinha muita dificuldade para iniciar e intensificar contatos. Ele estava frequentando um cursinho preparatório para concursos públicos. Esse tipo de cursinho geralmente permite que os alunos optem pelas matérias que querem cursar e, por isso, muitos dos seus colegas de determinadas aulas eram diferentes dos colegas de outras aulas. Ou seja, Eduardo tinha oportunidades de contato com muitas pessoas diferentes.
Já fazia um bom tempo que Eduardo frequentava esse tipo de cursinho. Apesar disso, ele não tinha feito nenhum amigo e não havia iniciado nenhum relacionamento amoroso neste tipo de local. O principal motivo do seu isolamento é que ele nunca iniciava e nem intensificava contatos e também não facilitava esse tipo de iniciativa por parte de outras pessoas. Eu dizia para ele, em tom de brincadeira, que ele tinha o dom da invisibilidade social e que poderia vender os seus segredos para os espiões de diversos países.
Trabalhamos para que ele começasse a tomar iniciativas de contato e iniciativas de intensificação dos relacionamentos que surgissem.
Pouco tempo depois que iniciamos esse trabalho, a sua vida social começou a mudar. Ele adotou uma regra que fazia muita diferença:
“A cada dia, vou fazer um pouco mais do que já vinha fazendo no setor das iniciativas de contatos e intensificações de relacionamentos”.
Ele também se comprometeu a chegar um pouco antes do início das aulas e a ficar na escola um pouco depois que elas terminassem. Assim ele teria mais oportunidades para iniciar e intensificar contatos. Ele também tomou a decisão de aproximar-se das pessoas, antes, depois e nos intervalos das aulas, e participar dos grupos de conversa.
Pouco tempo depois de colocar em prática essas iniciativas, Eduardo começou novas amizades e, por isso, estava sempre conversando nos intervalos de aula, sendo apresentado para novas pessoas.  Também começou a sair com uma colega.
Boas iniciativas de contato enviam os seguintes tipos de mensagem para quem é abordado:
“Você é importante para mim”
“Faço questão de me aproximar de você”
“Acho que você é uma pessoa interessante” 
As iniciativas sociais positivas, quando realizadas corretamente, ajudam a iniciar e a intensificar relacionamentos. Quem toma essas iniciativas é visto como interessado, simpático, proativo, disponível e disposto a se relacionar por aquele que a recebe.

Quem tomou a última iniciativa?

Estamos sempre atentos para as origens das iniciativas de contato e de intensificações de contato: observam quantas vezes fomos nós que tomamos tais iniciativas e quantas vezes as iniciativas foram tomadas pelas outras pessoas. Observam também quem foi o último que tomou a iniciativa: “Hoje, fui eu que convidei você para sair. O próximo convite é seu!”. (“Com quem está a bola”).
Considere as afirmações abaixo. Elas são podem ser ouvidas muito frequentemente no dia a dia e indicam que as pessoas geralmente reconhecem a importância e o significado das iniciativas de contato e das iniciativas de intensificações de contato:
“Já liguei três vezes para ela, mas ela nunca toma a iniciativa de me ligar”. (Iniciativas de contato unilaterais).
“Só eu que a procuro. Se eu passar semanas sem ir até a sala dela, ela nunca virá até a minha.” (Iniciativas de contato unilaterais).
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segunda-feira, janeiro 16, 2017

Placebo: quando a versão é mais importante do que o fato!

Por ai está cheio de “terapias alternativas”, curas milagrosas, métodos para ficar rico, técnicas para conquistar pessoas, controle da mente, etc.
Grande parte dessas magias, cursinhos e treinamentos é conduzida por leigos, magos, gurus e charlatões.
Podem funcionar? Podem!
Podem ser inócuos? Podem!
Podem prejudicar? Podem!
Muitas vezes, para quem crê, o placebo (tratamento inócuo) faz efeito!
Neste caso, o importante é a crença no “remédio”: remédios milagrosos, reza brava, regressões, progressões, digressões, alucinações… bobações!
Para quem acredita, o placebo altera os ânimos, motiva e dá esperanças. Isso pode alterar a bioquímica corporal e o estado psicológico. Todas essas alterações podem alterar a autoconfiança e as ações e, por isso, conduzir à cura e ao sucesso!
Outras vezes, o placebo ocupa o lugar do tratamento eficaz e prejudica quem está com problemas. Experimente tomar comprimidos de farinha de trigo (placebo) para tratar uma infecção grave ou um câncer, por exemplo!
Tratamento psicológico é complexo! Não é para ser praticado por principiantes e por aqueles que fizeram um cursinho de fim de semana!
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sábado, janeiro 07, 2017

Desequilíbrio na intensidade do amor: você e sua parceira se amam da mesma forma e na mesma intensidade?

Nada melhor do que relacionar-se com pessoas que realmente gostem de nós tanto quanto gostamos delas: que sintam atração e amor por nós, que tenham prazer em relacionar-se conosco, que nos aceitam e admiram da mesma forma e na mesma intensidade que sentimos por elas. Ter uma parceira assim não tem preço!
Algumas pessoas gostam de fazer coisas conosco: ir a eventos, shows, viajar, festas, dançar. Dentre essas pessoas, algumas gostam de se relacionar conosco e não apenas gostam da nossa companhia para fazer outras coisas interessantes. Estas são aquelas pessoas que gostam de conversar conosco, apreciam o nosso humor, levam em conta o que dizemos, acham interessante e respeitam como encaramos diversos tipos de acontecimentos…
Na área romântica, além de gostarem da nossa companhia para eventos e sentirem prazer em se relacionar conosco, também é imprescindível que elas sintam atração romântica e sexual por nós.
Quando uma pessoa sente atração romântica por nós, ela gosta do nosso jeito (“Something in the way she moves / Attracts me like no other lover / Something in the way she woos me”…George Harrison, Beatles). Ela gosta de olhar nos nossos olhos prolongadamente, dançar de rosto colado, fazer declarações de amor.
É muito bom ter uma companheira que sinta desejo por nós não apenas porque estão privadas sexualmente, mas também porque nos acham sexualmente atraentes.
A atração romântica e a atração sexual são os diferenciadores entre o relacionamento romântico (namoro, casamento, amantes…) e outros tipos de relacionamentos, como a amizade e o coleguismo e os relacionamentos românticos.

Discrepância entre os parceiros na natureza e na intensidade das atrações

A discrepância acontece quando a atração de um parceiro pelo outro é maior ou menor do que vice-versa.
Entre outros motivos, essa discrepância acontece quando um parceiro gosta, deseja ou ama menos ou outro. Pior ainda, quando o parceiro menos atraente acha que a companheira está sentindo esse tipo de atração por outra pessoa.
É muito frequente que uma pessoa goste, deseje ou ame mais a outra que vice-versa. O fato de ambos dizerem “Estou apaixonado por você”, “Te amo” e assemelhados não garante que a paixão ou o amor tenham a mesma intensidade.
Essa discrepância entre os parceiros acontece em todos os tipos de relacionamentos: entre colegas, entre amigos, entre pessoas que estão se relacionando no campo amoroso.

Independência além dos limites do outro parceiro

Quanto de independência da parceira e em que áreas do relacionamento elas são aceitáveis varia muito, dependendo principalmente das características afetivas de cada um. O critério mais importante é que as necessidades do outro seja semelhantes para o casal.  Certos casais gostam que o parceiro esteja sempre presente e quer fazer quase tudo com ele. Os parceiros de outros casais necessitam que cada um deles tenha grande grau de independência. Dentro de certos limites e há tudo está certo.
Algumas atividades independentes são mais inaceitáveis que outras para quase todos os casais. Geralmente aquelas atividades que causam ciúme são mais inaceitáveis do que atividades em outras áreas. A atenção nos momentos de relacionamento é uma necessidade geral (horrível quando o outro não tira o olho do celular enquanto conversa, por exemplo). Outra área que provoca muito atrito é a dedicação ao trabalho. Certos parceiros dedicam-se tanto ao trabalho que o tempo para conviver com a companheira e para o relacionamento quase que deixou de existir. Vale a pena um relacionamento assim?

Remédios para lidar com as discrepâncias na intensidade do amor

Como equilibrar
No início, Geraldo queria fazer tudo com ela. Ela tinha outros planos e outros interesses. Ele ficou frustrado. Ela não queria assumir compromisso de exclusividade. Ele conteve sua frustração e raiva. Forcou-se a fazer contato com outras mulheres. Conheceu várias mulheres muito interessantes. O interesse original por Marina havia sido relativizado. Agora sim, ele estava no mesmo pé que ela! Queria, sim, manter com ela o tipo de relacionamento que ela estava disponível para ter com ele!

Maneiras de tentar equiparar as necessidades:

Muitos desequilíbrios são temporários. Nenhuma medida reparadora é necessária
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domingo, janeiro 01, 2017

Evite frustrações no seu relacionamento: "Combine com os russos!"

Conta a lenda que antes do jogo do Brasil com a Rússia, na copa de 1958, o treinador Vicente Feola estava instruindo o nosso time sobre como proceder na partida quando a famosa pergunta foi apresentada por Garrincha.
Feola dizia algo assim para Garricha:
“Pegue a bola na nossa defesa, drible o meio de campo deles e, em seguida, drible a linha de defesa deles e, então, cruze a bola para o Mazzola que deverá chutar para gol”.
Garrincha ouviu tudo aquilo muito intrigado e, então perguntou para o Feola:
- “Você já combinou todas essas jogadas com os russos?”.
Pois bem, muita gente se mete em grandes encrencas na vida porque imagina muito bem como as coisas vão acontecer, mas esquece de combinar com os “russos” (parceiras).
Geralmente imaginamos a realidade social e amorosa como sendo muito mais fixas, mais seguras e mais coerentes do que são. Quando imaginamos isso e passamos a contar com elas dessa forma, a chance de ficar frustrado e decepcionado é grande. “Esquecemos-nos de combinar com a realidade” e, por isso, ela não vai cooperar com nossos planos.
Imaginamos fatos que não existiam e fizemos nossos planos contando com eles. Tais planos, nestas circunstâncias, têm baixas chances de darem certos porque eles não combinam com a realidade.
O que piora as coisas é que os “russos” (parceiras) também fizeram planos que nos incluíam, sem nos consultar. Neste caso, caberia à “Garrincha Russa” perguntar para o técnico daquele país: “Bela estratégia, mas você combinou com os brasileiros?”.

Contratos implícitos

Pesquisas psicológicas identificaram “contratos implícitos” que os cônjuges desenvolvem antes de se casarem. São suposições sobre como será o relacionamento amoroso, quais são os direitos e deveres de cada um quanto às tarefas caseiras; qual política será adotada quanto aos rendimentos e despesas do casal; como tratar os parentes, como deve ser o relacionamento entre pessoas que se amam, como será a vida social, amorosa, sexual e econômica de vocês. Depois que assumimos compromissos sérios, começamos a verificar que a parceira pensava de forma diferente. Vocês esqueceram-se de combinar a vida que teriam em conjunto.  
Essas suposições são implícitas porque nunca foram apresentadas e tratadas com o cônjuge. Elas só se tornam claras e conscientes quando são descumpridas. Ai o autor do contrato descobre que o outro cônjuge tinha outro tipo de contrato implícito sobre aquele item. Ou seja, nenhum dos dois “combinou com os russos”.

Suposições sobre nós mesmos que restringem o jogo

Além de imaginar como é a parceira, como deve ser a vida com ela, também temos uma porção de ideias e teorias sobre nós mesmos. Por exemplo, temos ideia sobre quem somos, como é a nossa personalidade, quais das nossas características pessoais que não podem ser mudadas, quais maneiras de relacionar que não abrimos mão. Muitas dessas concepções são fictícias e poderiam, sim, serem de outro jeito.
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