sábado, dezembro 27, 2014

Metas para o próximo ano: inclua a autorrealização psicológica

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"METAS PARA O PRÓXIMO ANO: INCLUA A AUTORREALIZAÇÃO PSICOLÓGICA"

Você já deve ter a sua própria lista das coisas que deseja realizar no próximo ano. Eu gostaria de sugerir mais um item para a sua lista, caso você já não o tenha incluído: a autorrelização psicológica.

A autorrealização psicológica é necessária para viver de verdade a vida ou para evitar passar a vida como um imitador.

Neste artigo vamos examinar o que é a "autorrealização psicológica" e alguns requisitos para se tornar um autorrealizador.


CINCO NÍVEIS DE NECESSIDADES HUMANAS
Abraham Maslow, criador da famosa “hierarquia das necessidades humanas” (veja a citação na Nota 1, no final desse artigo), classificou essas necessidades em cinco níveis:

 (1) Necessidades fisiológicas (comida, água, vestuário, etc.)

(2) Segurança (saúde, emprego, estabilidade social e familiar, etc.)

(3) Amor e pertencimento (amizade, família, intimidade, etc.)

(4) Autoestima (confiança, respeito dos outros, boa imagem de si mesmo, etc.)

(5) Autorrealização (criatividade, espontaneidade, aceitação de si e dos outros, etc.).

A sua lista de desejos para o próximo ano provavelmente inclui metas que estão situadas em diversos desses níveis de necessidades humanas. No restante desse artigo, vamos examinar mais detalhes da quinta dessas necessidades - a autorrealização.


A NECESSIDADE DE AUTORREALIZAÇÃO
Segundo Maslow, a autorrealização é a necessidade que aparece no topo dessa hierarquia de necessidades. Ela aparece quando as outras, dos quatro níveis mais básicos, já foram razoavelmente satisfeitas.

Segundo esse autor, o autorrealizador têm as seguintes características:

1- Boa percepção da realidade.

Lida mais com fatos do que com ficções e fantasias. Distorce menos a usa percepção de si, dos outros e dos acontecimentos.

2- Aceitação de si, dos outros e o mundo material.

Aceita as qualidades e as imperfeições de si próprio, das outras pessoas e dos acontecimentos e, em seguida, lida bem com eles. O autorrealizador tem uma baixa dose de culpa e inibições.

3- Confiança na própria percepção e julgamento.

Está sempre procurando discernir o que realmente sente e pensa sobre cada acontecimento ou pessoa. É menos preconceituoso e usa menos clichês e frases feitas do que quem é menos autorrealizador

4- Espontaneidade e naturalidade.

Expressa o que sente e pensa facilmente, sem ter que ficar pensando no que vai fazer ou dizer.

5- Centrado nos benefícios sociais e não em si mesmo.

A atenção está mais voltada para fora, para outras pessoas e acontecimentos e menos para si mesmo, para a impressão que está causando, para as formas de se defender e de impressionar. Realiza as tarefas com concentração e gosto.

6- Autonomia.

Percebe, raciocina e chega às próprias conclusões. Não fica citando autoridades ou repetindo o que outras pessoas disseram.

7- Atualização contínua das avaliações.

Está sempre aberto para perceber a si próprio, as pessoas e as situações e para modificar as conclusões que já havia chegado sobre elas.

8 – Relacionamentos interpessoais profundos.

Consegue se envolver profundamente com algumas pessoas. Não se teme nem se sente mal quando outras pessoas começam a se envolver com ele.

9- Não sente solidão quando está só e valoriza momentos de retiro.

Gosta de ter momentos a sós. Não se sente ameaçado nas ocasiões onde as pessoas não estão disponíveis para si.

10- É bem humorado e não mostra humor hostil.

Usa o humor para ilustrar o que está dizendo. Consegue rir de si próprio. Não usa o humor agressivo (ironia, escárnio, zombaria).

11- Experimenta picos de alegria e de desamparo.

Experimenta momentos de grandes descobertas psicológicas. Nestes momentos, pode ficar muito feliz e em júbilo. De vez em quando perde os referenciais psicológicos. Esses momentos de desorganização psicológica ajudam a reorganizar mais adequadamente as percepções de si, dos outros e das coisas.

12- Tem compaixão pelas outras pessoas e pelo mundo.

Gosta de pessoas, de locais e de acontecimentos.

13- Possui poucos amigos profundos ao invés de muitos amigos superficiais.

Tem poucos grandes amigos. Não é do tipo que só se relaciona superficialmente com muitos e profundamente com ninguém.


OITO REQUISITOS PARA SE TORNAR UM AUTORREALIZADOR
Para realizar-se psicologicamente é necessário ter as seguintes atitudes (resumo baseado no artigo de Arik - citado na Nota 2 abaixo):

1- Entregue-se ao que está acontecendo. Viva os acontecimentos total e despreocupadamente.

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domingo, dezembro 21, 2014

Você não gosta das atividades de fim de ano? Participe mesmo assim!

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"VOCÊ NÃO GOSTA DAS ATIVIDADES DE FIM DE ANO? PARTICIPE MESMO ASSIM"

O final de ano chegou. Este é o mês das festas de confraternização, festa de Natal, festa de fim de ano, compra de presentes, feriados, férias, cumprimentos e troca de votos de “Boas Festas” e “Feliz Ano Novo”.

Também é hora de pensar nos principais acontecimentos do ano que finda e no que gostaria de realizar no ano que vai começar.

Você gosta de tudo isso? Parabéns, você é daqueles que, nesta época, unem o útil ao agradável: as participações nestas atividades e rituais produzem poderosos efeitos psicológicos e sociológicos em você e nos grupos que você participa. Além disso, você participa de atividades que lhes dão prazer. Parabéns!

Você não gosta dessa época, das festas, dos shoppings cheios, do transito, das estradas cheias? Não é preciso gostar, mas é importante participar. Vamos examinar neste artigo a importância das comemorações nos eventos de fim de ano.

Pessoas que gostam das atividades de fim de ano
O grau de prazer ou desprazer que as pessoas sentem quanto atividades de fim de ano variam muito.

As motivações para participar desses eventos de fim de ano são muito diversas. Diversas pessoas participam por motivos religiosos e vêm muito sentido nisso. Grande parte da motivação das pessoas que participam desses eventos é extrínseca aos motivos primários desses eventos: o motivo não é o significado religioso do Natal ou da comemoração dos anos que já passaram desde Cristo, mas sim, o prazer dos feriados e férias que acontecem nessa época, a necessidade de fazer o que as outras pessoas estão fazendo, as reuniões sociais e a renovação dos compromissos com os grupos que promovem as atividades que participamos.

Pessoas que não gostam das atividades de finais de ano, mas entendem a necessidade de participar delas
Considere a história abaixo que apresenta as principais alegações das pessoas que não gostam dessa época

Fernanda não gosta dos eventos de fim de ano, mas participa deles mesmo assim

 Fernanda não gosta dessa época de fim de ano. Para justificar a sua aversão por essa época, ela menciona o transito fica terrível, os shoppings cheio, a tortura para comprar presentes, os mil prestadores de serviços solicitando “caixinha” (varredores, entregadores, guardas, etc.), a artificialidade das festas de confraternização, a falsidade dos cumprimentos de Natal e Ano Novo, o trânsito nas estradas, os aeroportos superlotados, as festas de família que reúnem pessoas que não têm outras afinidades além do parentesco.

Por outro lado, ela sente que não é possível deixar de participar de muitas dessas atividades. Caso deixe, as pessoas ficam ressentidas! Além disso, não entrar no clima festivo dessa época deixa aquela sensação ruim de solidão, tristeza e sentimentos de inadequação.

Ritos de passagem e ritos de aniversário
Para entender a importância da participação nas festas de fim de ano, vamos examinar esses dois tipos de ritos e suas funções.

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domingo, dezembro 14, 2014

Para aumentar a felicidade, saber gastar é tão importante quanto ganhar mais dinheiro

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PARA AUMENTAR A FELICIDADE, SABER GASTAR É TÃO IMPORTANTE QUANTO GANHAR MAIS DINHEIRO

Provavelmente você já ouviu aquela pergunta clássica: “Se você ganhasse na loteria, o que faria com o dinheiro?”.
A grande maioria daqueles que respondem a essa pergunta pensa na compra de bens materiais (casa, carro, roupa, vida em festas etc.).
Um livro lançado recentemente, escrito por Elizabeth Dunn (professora de psicologia da University of British Columbia) e Michael Norton (professor de marketing da Harvard Business School), está sendo muito comentado pela mídia internacional defende a tese que saber como gastar dinheiro é tão ou mais importante do que a quantidade de dinheiro possuída (Veja a citação deste livro na Nota, no final deste artigo).
Os cinco princípios para melhorar a felicidade
Segundo esses dois autores, as principais medidas que contribuem para a felicidade que o dinheiro pode comprar são as seguintes:
1- Compre experiências. Experiências produzem mais satisfações do que coisas. Viagens, comidas especiais, culturas diferentes produzem mais satisfação do que carrões, joias e roupas.
2- Aprenda a apreciar as pequenas coisas. A satisfação é maior quando apreciamos as pequenas coisas que já estão ao nosso alcance do que da aquisição de muitas outras coisas que desejamos. Você aprecia mais o sabor do chocolate quando não é sempre que eles estão disponíveis do que eles estão sempre disponíveis na sua casa.
3- Compre o tempo. Ser dono do próprio tempo é uma das maiores fontes de satisfação. Pessoas que têm a agenda lotada podem dedicar menos tempo para aquelas coisas que lhes dão prazer.
4- Compre agora e consuma depois. Você pode ter mais satisfação no tempo de espera por uma coisa boa do que no tempo posterior à compra. Sabe aquele sapato que você olhou por tanto tempo na vitrine e depois que o adquiriu o esqueceu  no fundo do armário? “Esperar pela festa pode ser melhor do que estar na festa”.
5- Invista nos outros. Investir nos outros traz mais satisfação do que investir em si próprio. Invista em parentes, amigos e desconhecidos.

Outros fatores que contribuem para felicidade
Várias pesquisas vêm apontando outros fatores que contribuem para o aumento da felicidade. Alguns deles são os seguintes:
1- Viagens
As viagens podem promover diferentes graus de satisfação, aventura, desafios e pressões para ver as coisas de forma diferente e solicitarem diferentes graus de recursos pessoais apara enfrentar situações inusuais.
As viagens que mais contribuem são aquelas que estimulam a expansão dos limites psicológicos: o viajante terá que enfrentar situações diferentes daquelas que encontra no seu dia a dia: comunicar-se em outra língua, adaptar-se a outras regras sociais, experimentar comidas diferentes, adaptar-se a outros valores, códigos, etc.
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sábado, dezembro 06, 2014

A saúde das mulheres é mais prejudicada por um mau casamento do que a saúde dos homens.

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A SAÚDE DAS MULHERES É MAIS PREJUDICADA POR UM MAU CASAMENTO DO QUE A SAÚDE DOS HOMENS
Já foram divulgadas muitas notícias sobre os efeitos altamente positivos que são produzidos por um bom casamento. Vários estudos mostraram, por exemplo, que um bom casamento produz benefícios para a saúde psicológica e física dos cônjuges e é um dos fatores mais associados à felicidade (um bom casamento teria um efeito na felicidade que equivale a aumentar quatro vezes o salário!)

Agora, a novidade são os estudos que vêm mostrando que os maus casamentos podem trazer imensos malefícios para a saúde física e psicológica dos conjunges e danos, ainda maiores, para os filhos. Ou seja, não é qualquer casamento que melhora a saúde física e psicológica e deixa as pessoas felizes. Muito pelo contrário!

Um desses estudos, que está sendo muito divulgado pela mídia internacional,  foi conduzido pela socióloga Hui Liu  da Universidade Estadual de Michigan e Linda Waite, da Universidade de Chicago. (Veja o link para um resumo dessa pesquisa na Nota, 1, no final desse artigo. Veja o link para um resumo mais completo e comentários sobre essa pesquisa na Nota 2).

Este estudo foi realizado com 1200 homens e mulheres, cujas idades variavam entre 57anos e 85 anos, no início do estudo.

Algumas medidas da saúde usadas pelos autores foram as seguintes: pressão arterial, nível de colesterol, ritmo cardíaco, nível de proteína C-reativa no sangue, história médica.

Algumas das perguntas apresentadas pelos pesquisadores para avaliar a qualidade do casamento foram as seguintes: Você e sua esposa passam o tempo livre juntos ou separados? Quão frequentemente você recorre à sua esposa? Sua esposa é muito exigente com você? Quão próximo você acha que é o seu relacionamento com o esposo? Quão frequentemente o seu esposo critica você? Quão frequentemente seu esposo é irrita você?

Este estudo verificou que maus casamentos estavam associados a maiores incidências de problemas cardíacos em mulheres e homens dessa faixa etária. A associação entre os maus casamentos e problemas cardíacos eram maiores para as mulheres do que para os homens dessa faixa etária

As autoras sugerem que as mulheres são mais afetadas pelos maus casamentos porque elas interiorizam mais os problemas (possuem menos ferramentas para combater o estresse de uma briga, tendem a se sentir mais culpadas do que os homens, perdem mais facilmente o desejo de fazer sexo, etc.) do que os homens (voltam a raiva para fora, se tornam mais agressivos e procuram ficar distantes do que as esposas estão dizendo).

Este tipo de resultado torna mais compreensível o motivo das mulheres darem mais importância para a discussão da relação (“DR”) como são mais afetadas, elas têm mais motivos para resolver as pendências com os cônjuges. Ajuda a entender também porque são as mulheres que tomam a maior percentagem de pedidos de separações litigiosas (ficar em um mau casamento é pior para elas do que para os maridos).

As pessoas que vivem em maus casamentos também tinham maiores chances de estarem deprimidas e obesas e estarem com pressão alta.

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