sábado, janeiro 31, 2015

O olhar pode despertar o amor

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"O OLHAR PODE DESPERTAR O AMOR"

O relacionamento amoroso pode ser iniciado de muitas formas (convites, conversas telefônicas, um beijo durante uma dança, etc.). No entanto, quando no início deste relacionamento há flerte através da trocas de olhares, isto aumenta a segurança de que há uma atração romântica genuína entre o par e enfraquece a hipótese de que este namoro está sendo iniciado por outras razões (carência, oportunidade, provocar ciúmes em outras pessoas, etc.).

O olhar é importante em todos os estágios do relacionamento amoroso. Ele é importante para: (1) chamar a atenção do possível parceiro amoroso (tendemos a prestar atenção em quem está olhando para nós), (2) mostrar os primeiros sinais de interesse amoroso, (3) ir confirmando este interesse, (4) dar permissão para que um desconhecido faça uma abordagem e inicie uma conversa, (5) negociar a passagem de um relacionamento extra-amoroso para um para um relacionamento amoroso, (5) manifestar e despertar afeto no parceiro durante o namoro e (7) sinalizar para o parceiro que ele, ou o que ele está dizendo, é muito importante.

Neste artigo, vamos examinar alguns desses efeitos do olhar no início e no desenvolvimento de relacionamentos amorosos.

O OLHAR APROFUNDA OS SENTIMENTOS

Olhar silenciosamente

Exercício:

Duas pessoas ficam frente a frente e recebem instruções ficarem em silêncio e se olharem nos olhos durante alguns minutos.

Durante esse exercício elas acabam “vendo” uma à outra. Vendo sem os estereótipos usuais. É um contato profundo. Ver a outra pessoa desta forma é tocante: cada uma viu a outra como um ser humano. Elas deixaram de usar os filtros, as imagens que tinham sobre as pessoas em geral e sobre aquela pessoa que está ali na sua frente, em particular.

Ser é visto desta forma também é tocante. A outra pessoa olhou para mim de verdade. Ela abriu mão de estereótipos, imposições, expectativas a meu respeito e permitiu que “aquilo que sou” chegasse até ela. Ser visto desta forma é ser visto de verdade e sem reservas.

Muitas pessoas choram durante esse exercício. Muitas pessoas se abraçam e se afagam.

Somos altamente sensíveis a este tipo de olhar. Quando acontece, ele nos atinge profundamente. Infelizmente é muito raro as pessoas se olharem desta forma no dia a dia.

COMO DESENCADEAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO ATRAVÉS DO MODO DE OLHAR

Uma forma relativamente eficaz, mas muito pouco usada, de desencadear um relacionamento amoroso é olhar demoradamente para a região dos olhos da outra pessoa, ou seja, encarar tal pessoa. Quando encaramos uma pessoa, olhamos para a região dos seus olhos e deixamos que ela perceba isso.

Quando começamos a fazer isso com uma pessoa, ela geralmente olha de volta, pelo menos para certificar-se de que está sendo encarada.

Quando ela lança este olhar certificador e quem a está encarando continua a olhar para os seus olhos, ela interpreta isso como sinal de interesse por parte de quem está encarando, possivelmente um interesse amoroso. Quando uma pessoa é encarada, ela pode corresponder e também encarar de volta a pessoa que a está encarando. [foto]

Olhar entre as sobrancelhas.

Quando uma pessoa tem dificuldade para olhar diretamente nos olhos de quem ela está interessada, como geralmente acontece com os tímidos, ela pode olhar na região próxima aos olhos da outra pessoa, como entre as suas sobrancelhas ou na raiz do seu nariz. Olhar nesta região pode ser mais confortável do que olhar diretamente nos olhos da outra pessoa e é igualmente eficiente. (Quando a distância entre as duas pessoa é de pelo menos um metro quem está sendo olhado não sabe distinguir se a outra pessoa está olhando nos seus olhos ou nestas regiões próximas aos olhos).

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sábado, janeiro 24, 2015

Quando o seu cônjuge é o seu melhor amigo, as chances de felicidade são maiores

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"QUANDO O CÔNJUGE É O SEU MAIOR AMIGO, AS CHANCES DE FELICIDADE SÃO MAIORES"


Sempre houve e sempre haverá alguma forma de casamento

Os antropólogos nunca encontram nenhuma sociedade onde não houvesse algum tipo de casamento. A universalidade dessa instituição se deve às diversas funções que ela oferece para a sociedade e para os indivíduos.
Até pouco tempo atrás, os críticos do casamento afirmavam que ele era uma instituição falida e ultrapassada e, por isso, fadada a desaparecer.
Segundo esses críticos, muitos fatos atestavam a inadequação do casamento: as crescentes taxas de divórcio; as percentagens de jovens que estavam adiando o início do casamento ou deixando de casar-se; as percentagens de traição cresciam a cada nova pesquisa.
Embora as percentagens daqueles que adiam ou recusam-se a casar continuem crescendo e as taxas de traição estejam mais altas do que nunca, alguns sinais que atestam as funções positivas do casamento começam a aparecer nas novas pesquisas: as taxas de divórcio param de crescer e estão cada vez mais claras as contribuições dos bons casamentos para a saúde física e psicológica.
Mais recentemente, as pesquisas vêm constatando que os bons casamentos estão fortemente associados à felicidade. Por exemplo, segundo uma delas, o bom casamento produz acréscimo ao grau de felicidade equivalente ao aumento de quatro vezes no valor do salário.
Outra pesquisa recente, publicada no mês passado (dezembro de 2014), além de confirmar as contribuições do casamento para felicidade, também indica que um dos principais ingredientes do casamento que afeta o grau de felicidade é a amizade entre os cônjuges.

O casamento contribui para a felicidade

Recentemente Shawn Glover (Department of Finance Canada) e John F. Helliwel (University of British Columbia) publicaram recentemente um artigo que apresenta evidências de que o casamento contribui para a felicidade. Este artigo também apresenta evidências de que não é fato de estar formalmente casado que contribui para a felicidade, mas sim o grau de amizade que existe entre os cônjuges: a felicidade é maior para aquelas pessoas que afirmam que o cônjuge é o seu melhor amigo (um link para a versão online dessa publicação é fornecida na Nota, no final deste artigo) do que para aquelas pessoas que citam outra pessoa como o melhor amigo. 
Os dois autores dessa pesquisa analisaram os dados de outras três outras pesquisas inglesas que foram realizadas com milhares de ingleses e pessoas de outros países.
Neste artigo, vamos comentar alguns desses achados sobre o papel da amizade para a felicidade.

O casamento tem efeitos duradouros na felicidade

Existem evidências que indicam que os acontecimentos afetam apenas temporariamente o nível de felicidade: quando algo positivo ou negativo acontece para uma pessoa, geralmente ela fica temporariamente mais feliz ou infeliz, respectivamente. Depois de algum tempo, o seu grau de felicidade volta ao nível anterior ao acontecimento. Essas evidências fortaleceram a crença de que o nível de felicidade ou é determinado geneticamente ou é fixado muito cedo na vida (fatores disposicionais) ou é determinado por uma combinação desses dois fatores
Os efeitos de um bom casamento, no entanto, parecem alterar duradouramente o nível de felicidade. Na pesquisa de Glover e Helliwell, citada acima, as comparações, em diversas faixas etárias, dos níveis de felicidade dos solteiros com os níveis de felicidade dos casados mostraram que os casados são mais felizes do que os solteiros durante quase toda a vida, e não apenas na ocasião do casamento.

Quando o cônjuge é o melhor amigo, a felicidade é maior

“Quem é o seu melhor amigo?” Essa pergunta foi apresentada para todos os participantes da pesquisa. Os efeitos positivos do casamento para a felicidade eram maiores para aquelas pessoas que responderam que o melhor amigo era o cônjuge. Esse efeito era duas vezes maior quando o melhor amigo era o cônjuge do que quando o maior amigo era outra pessoa. Esse efeito foi verificado tanto para as pessoas que tinham uniões consensuais como para aquelas que eram formalmente casadas.
As contribuições positivas para a felicidade verificadas quando o cônjuge era também o melhor amigo eram maiores para as mulheres do que para os homens. No entanto, menos mulheres do que homens apontaram o cônjuge como melhor amigo.


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domingo, janeiro 18, 2015

Quer se apaixonar e ser correspondido? (Entrevista para a VejaOnline)



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http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/quer-se-apaixonar-e-ser-correspondido-a-ciencia-ensina-como


sábado, janeiro 17, 2015

Medidas para abreviar e atenuar o sofrimento após uma separação

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"MEDIDAS PARA ABREVIAR E ATENUAR O SOFRIMENTO APÓS UMA SEPARAÇÃO"

Há bastante tempo, venho desenvolvendo técnicas terapêuticas para diminuir o sofrimento e abreviar o tempo de recuperação daqueles que sofrem por amor não correspondido ou que romperam um relacionamento amoroso.

Recentemente foi publicada uma pesquisa que fornece evidências experimentais que confirmam que o sofrimento provocado pelo rompimento de relacionamentos amorosos pode ser atenuado e abreviado. Esses efeitos foram observados quando jovens adultos que estavam sofrendo os efeitos do rompimento participaram de atividades que os ajudam a separar suas identidades das identidades dos ex-parceiros e das identidades que estavam vinculadas ao relacionamento que terminou.

Neste artigo vou resumir os achados desta pesquisa e enumerar algumas outras medidas que uso no meu consultório para ajudar a diminuir e a abreviar o  sofrimento causado pelo rompimento.

EVIDÊNCIAS EXPERIMENTAIS QUE INDICAM QUE O SOFRIMENTO PODE SER ATENUADO E ABREVIADO
A reformulação do autoconceito ajuda a recuperação
Dois pesquisadores americanos, Grace M. Larson (Department of Psychology, Northwestern University) e David A. Sbarra (Department of Psychology, University of Arizona) publicaram recentemente um artigo que fornece evidências de que o sofrimento causado pela separação amorosa pode ser atenuado e abreviado pelo tratamento psicológico. (veja a citação desta publicação na Nota, no final deste artigo).

Nesta pesquisa, 210 jovens adultos que haviam terminado recentemente seus relacionamentos amorosos foram separadas em dois grupos. Os participantes de um desses grupos (120 jovens) foram submetidos a quatro sessões de testes e entrevistas psicológicas intensivas com o objetivo de avaliar quão bem estavam se recuperando de suas separações. Essas quatro sessões foram realizadas dentro do tempo de 9 semanas.

Os participantes do outro grupo (90 jovens) foram submetidos a apenas dois testes para verificar quanto haviam se recuperado da separação durante essas nove semanas. Esses dois testes foram realizados nas mesmas épocas que também foram aplicados no primeiro grupo (início e final das nove semanas).

 Os resultados dessa pesquisa mostraram que houve um grau maior de recuperação no grupo que passou pelas medidas e entrevistas intensivas do que no grupo que foi submetido apenas aos testes iniciais e finais: os participantes do grupo submetido às entrevistas intensivas relataram mais decréscimo nos distúrbios psicológicos intrusões emocionais, solidão e uso de palavras na primeira pessoa do plural (“nós”) quando descreviam a separação do que aqueles relatados pelos participantes do grupo que foram submetidos apenas ao teste inicial e ao teste final.

Esses autores atribuem a maior dose da recuperação dos problemas psicológicos observada no grupo submetido a testes e a entrevistas intensivas ao fato dos participantes desse grupo terem falado sobre o rompimento do relacionamento: falar sobre o rompimento e sobre os efeitos que esse rompimento estava produzindo nos entrevistados ajudava a reorganizar o autoconceito e a separá-lo do autoconceito desenvolvido em função do relacionamento e do ex-parceiro.


OUTRAS MEDIDAS PARA ATENUAR E ABREVIAR O SOFRIMENTO PRODUZIDO PELO ROMPIMENTO PSICOLÓGICO
O rompimento de relacionamentos amorosos bem estabelecidos provoca sofrimento intenso e duradouro (Existem estimativas de que, em média, leva cerca de três anos para que os separados se desfaçam de suas identidades de casados e recuperem suas identidades de solteiros). Esse sofrimento acontece porque as uniões amorosas bem estabelecidas são alicerçadas na intimidade, no amor, no compromisso e na fusão de diversos aspectos da vida psicológica, social e prática dos envolvidos.

Por exemplo, nos relacionamentos bem estabelecidos, os parceiros integraram seus planos para a vida, passaram a contar com a companhia mútua para o lazer, unificaram boa parte de suas identidades (“Deixamos de sermos eu e tu e nos tornamos “nós”“.), constituíram uma unidade social e econômica, são os principais parceiros sexuais, tornaram-se uma unidade reprodutiva, etc.

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domingo, janeiro 11, 2015

Como a timidez atrapalha a vida amorosa

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"COMO A TIMIDEZ ATRAPALHA A VIDA AMOROSA"

Uma grande dose de timidez prejudica o tímido nas áreas social, profissional e amorosa. Neste artigo vamos examinar as principais consequências negativas da timidez nos inícios de relacionamentos amorosos.

Timidez é o medo de ser rejeitado pelas outras pessoas: medo do que elas possam pensar a meu respeito; medo que elas deixem de me considerar e respeitar caso as decepcione.

O tímido é aquele que sente inibição e tensão exageradas em situações sociais.

A timidez tem manifestações fisiológicas (o coração acelera, ruborização, suor), emocionais (medo, vergonha, ansiedade, etc.), comportamentais (comportar-se de forma mais pobre do que é capaz, olhar menos nos olhos, propor poucos assuntos durante a conversa, etc.) e cognitivas (fica preocupado antes, durante e depois de eventos intimidantes, ficar monitorando demais os próprios comportamentos, ficar consciente da própria aparência ou dos próprios comportamentos, etc.).

TIMIDEZ ESPECÍFICA E TIMIDEZ GENERALIZADA
A timidez específica é aquela que é disparada em apenas uma ou em poucas situações sociais. A timidez generalizada é aquela que é disparada em muitas situações sociais.

Mecanismos da timidez que atrapalham o início de relacionamentos amorosos
Uma grande atração pela parceira amorosa provoca muita timidez, atrapalha o desempenho do tímido e diminui as suas chances de sucesso para iniciar e desenvolver relacionamentos amorosos.

COMO A TIMIDEZ PREJUDICA OS INÍCIOS DE NAMORO DE ANDRÉ

André tem muitas qualidades: é inteligente, tem boa escolaridade, boa cultura, boa situação econômica e uma boa aparência.

Ele, no entanto, faz pouco sucesso com as mulheres. Embora já tenha mais de trinta anos, praticamente nunca namorou e só conseguiu ficar com algumas mulheres cujos níveis socioeconômicos eram bem mais baixo que o seu. Quando surge uma chance de envolvimento com mulheres do seu nível, ele fica muito tímido e, por isso, perde muito da sua desenvoltura e atração pessoal.

As mulheres dizem que ele “não tem pegada”. Quando está conversando com uma mulher que o atrai, ele “afina” ou “amarela”: não mantem a postura de pretendente amoroso e o clima de flerte. Por exemplo, ele tenta puxar um assunto que domina, para ganhar tempo e ficar esperando que a mulher apresente sinais que ele seria aceito como parceiro amoroso. Ele não tem coragem para tomar iniciativas e fazer avanços na direção amorosa. Ele não se habilita a manter o clima amoroso e apresentar sinais de interesse para ir esquentando o clima. Ele precisa estar seguro do interesse dela antes de tomar iniciativas desse tipo.

Durante a sua vida, André teve muito poucas experiências amorosas. Por isso, ele não sabe como criar e manter um clima de flerte. Ele também não consegue avaliar o seu grau de atração como parceiro amoroso para as mulheres. Ele não sabe como conduzir um clima amoroso. Ele acha que é ele que tem que fazer todo o trabalho para estabelecer o clima amoroso e se der qualquer passo em falso, ela lhe dará o fora.

Para ele, as mulheres têm pouco interesse em estabelecer um relacionamento amoroso e têm que ser conquistadas. Elas são, na melhor das hipóteses, neutras nesta área. Não querem nada. Ele é que vai fazer todo o trabalho.

DOIS COMPONENTES DA TIMIDEZ
A timidez tem um componente disposicional e um componente situacional.

O componente disposicional é aquele que faz com que a intensidade da timidez varie entre as pessoas. O componente situacional é aquele que faz com que uma mesma pessoa fique mais tímida em algumas situações do que em outras.

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sábado, janeiro 03, 2015

O elixir da juventude: seja jovem em 2015

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"O ELIXIR DA JUVENTUDE: SEJA JOVEM EM 2015"

Nós temos uma idade cronológica, uma idade física e uma idade psicológica. Para a maioria das pessoas, essas idades são semelhantes, mas existem belas exceções. Por exemplo, certas pessoas são bem mais jovens física e psicologicamente do que seria esperado pelas suas idades cronológicas. Com outras acontece o contrário: são bens mais velhas física e psicologicamente do que seria esperado para suas idades cronológicas.
Psicologicamente falando, é possível ser velho aos 20 e novo aos 60!
Na nossa sociedade, grande quantidade de energia e dinheiro é despendida na tentativa de manter ou diminuir a idade física aparente. Muito pouco esforço é devotado para a manutenção ou recuperação da jovialidade psicológica.
Psicologicamente falando, ser velho é achar que a vida já está definida, que não é possível iniciar grandes empreendimentos ou mudar muito a estrutura e estilo já estabelecidos (casar de novo, vender tudo e começar um novo negócio, aprender a falar em público, iniciar um movimento social, começar a cantar, etc.).
Ficar psicologicamente velho é perder a coragem e a ousadia para tentar coisas novas na vida!

Se a sua vida está chata é porque você acredita demais na sua versão pobre da realidade

A perda da desenvoltura para tentar coisas novas e para ver as coisas como elas são a cada momento desvitalizam e tornam a vida desinteressante.
É porque você acredita demais na sua versão restritiva e amedrontadora da realidade que o seu mundo se torna desinteressante. Aquele que tem essa visão empobrecedora vê a si próprio, o mundo social o e mundo material à sua volta como sólidos, óbvios, indiscutíveis e impenetráveis. Essa forma de ver as coisas é apenas uma versão dentre outras possíveis. Boa parte da diferenças entre pessoas mais criativas e vibrantes e pessoas não criativas e apagadas é a forma como esses dois tipos de pessoas veem a elas próprias e o mundo que as rodeia. 
Impressionante como conseguimos deixar de ver tudo que há de tão colorido e fantástico neste mundo e passamos a vê-lo como desinteressante, cinza e opaco.
Grande parte das barreiras que nos prendem à mesmice desvitalizada faz que vejamos o mundo como chato e nos comportemos de forma envelhecida são construções psicológicas. No entanto, encaramos tais construções como se fossem físicas e sólidas, tal como um peru não pula um circulo de giz que é desenhado ao seu redor.

O peru não pula o círculo de giz desenhado ao seu redor

Ele age como se tal círculo fosse um muro intransponível ou uma cobra temível.
Muita gente também se porta assim: encontra-se enclausurada dentro de círculos de giz, por achar que eles são muralhas intransponíveis ou inimigos perigosos.
Em torno de cada pessoa existem vários “círculos de giz". Estes círculos de giz são traçados por diversos vários fatores como crenças infundadas, preconceitos, temores de eventos irreais.

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