Observe-se e verifique a sucessão de estados psicológicos que vão se sucedendo em vc durante o dia: hora você está confiante e animado, em seguida fica apreensivo e preocupado, em seguida fica romântico, em seguida, ainda, sente solidão e insatisfação.
Alguns desses estados são gostosos e outros desagradáveis. Queremos permanecer em alguns deles e tentamos sair de outros.
Identificamos-nos mais com alguns deles e achamos outros estranhos e alheios.
Identificamos-nos mais com alguns deles e achamos outros estranhos e alheios.
Quem somos nós? Somos o conjunto desses estados. Não lutar contra os desagradáveis e não tentar segurar os agradáveis é uma boa medida para fluir e perder o medo de sentir. Também é uma boa maneira de evitar que estados negativos durem mais do que durariam se não lutássemos contra eles.
A melhor maneira de sair de um desses estados ou de entrar em outro é colocar-se em alguma situação que provoque um novo estado. A decisão de fazer algo para colocar-se na nova situação é, muitas vezes, comandada pelo racional e não pelo estado que está presente: quando quiser sair ou entrar em outro estado, faça o que vc sabe que produzirá o novo estado e não o que sua vontade imediata indica.Por exemplo, se vc está desanimado, o desânimo tira a vontade de fazer qualquer coisa. Mas se vc se esforçar e ligar para um amigo e contar o que sente, isso poderá mudar seu estado.