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"ENTENDA AS CAUSAS E FUNÇÕES DA SUA INSEGURANÇA"
Entenda as causas e as funções da sua insegurança
"I was feeling insecure; you might not love me anymore"
(“Jelous Gay”, John Lennon. Veja o link para esta música na Nota, no final deste artigo)
Muitas pessoas são inseguras e sofrem por isso. Sentir insegurança geralmente é desagradável. As pessoas inseguras geralmente são mal vistas socialmente e sofrem prejuízos por isso. Por exemplo, são desvalorizadas para diversos tipos de empregos e podem sofrer rejeições na área amorosa.
A insegurança é um elemento presente em várias características psicológicas limitantes, como na baixa autoestima, ciúme sem motivos, timidez e inassertividade.
No relacionamento amoroso, essas pessoas, boa parte do tempo, estão com aquela sensação que o parceiro pode ter perdido o interesse nelas, que o parceiro pode estar se envolvendo com outras pessoas, que, a qualquer momento, ele vai mandar uma mensagem cancelando o próximo encontro e que o relacionamento com ele não é sólido.
Os inseguros sentem que querem se envolver mais no relacionamento do que seus parceiros e que estes sempre são menos envolvidas e mais reservadas do que eles.
A insegurança aumenta porque os comportamentos são imateriais
O que acontece no relacionamento, nas ligações afetivas e no comprometimento é deduzido a partir dos tipos de comportamentos, dos padrões de comportamentos e das frequências de comportamentos.
Os comportamentos são bastante imateriais: eles só duram enquanto estão sendo apresentados. Seus significados e efeitos têm curta duração para aqueles que são inseguros.
Por isso, os inseguros precisam de renovação contínua de indícios comportamentais que indiquem que eles são queridos, amados e que as pessoas relevantes estão comprometidas com eles.
Essa renovação contínua não acontece na vida real. Por isso, os inseguros estão sempre se sentindo ameaçados pela possibilidade de perda de envolvimento por parte daquelas pessoas que lhes são relevantes.
Origens da insegurança
A insegurança crônica ou estrutural pode ter diferentes causas. Duas dessas causas mais importantes são (1) o estilo de apego “ansioso-ambivalente” de quem cuidou do inseguro durante a sua infância e (2) quebras de confiança traumáticas.
Estilo de apego ansioso ambivalente do tomador de conta do inseguro
Uma das origens da insegurança é o estilo de apego ansioso ambivalente de quem tomou conta do inseguro quando ele era criança, geralmente a sua mãe. O tomador de conta que tem esse estilo foi inconstante com a criança: hora era presente, afetivo, cuidador e protetor e, em outras horas, era distante, pouco afetivo e ineficaz para atender as necessidades da criança. Esse tipo de instabilidade fazia que a criança nunca conseguisse saber o que esperar do cuidador em um dado momento. Por isso, ela estava sempre insegura sobre o que receberia por parte do cuidador e precisava, continuamente, perceber se ele estava, ou não, disponível para ela.
A criança, além de não ficar segura sobre o que poderia esperar do cuidador, também acabava formando uma imagem dela própria como a de alguém que não inspirava cuidados constantes por parte de outras pessoas. Ou seja, ela acabava formando um “modelo mental” que a tornaria insegura por muito tempo sobre o que poderia esperar de outras pessoas e sobre o que ela inspirava em outras pessoas.
Quebra de confiança
Certas pessoas são seguras até que sofrem uma grande decepção por parte de um parente, amigo ou parceiro amoroso. Por exemplo, pessoas que descobrem que o pai sempre levou uma vida dupla e tem outra família podem ficar muito inseguras. Algo semelhante acontece com aquelas pessoas que descobrem que estão sendo enganadas por seus melhores amigos ou que estão sendo traídas por seus parceiros amorosos em quem confiavam totalmente.
Graus de segurança
Os graus de segurança que as pessoas experimentam podem variar desde extremamente inseguro até extremamente seguro passando por todos os graus intermediários entre esses extremos.
CONTINUE A LER NO MEU BLOG: ailtonamelio.blog.uol.com.br
"ENTENDA AS CAUSAS E FUNÇÕES DA SUA INSEGURANÇA"
Entenda as causas e as funções da sua insegurança
"I was feeling insecure; you might not love me anymore"
(“Jelous Gay”, John Lennon. Veja o link para esta música na Nota, no final deste artigo)
Muitas pessoas são inseguras e sofrem por isso. Sentir insegurança geralmente é desagradável. As pessoas inseguras geralmente são mal vistas socialmente e sofrem prejuízos por isso. Por exemplo, são desvalorizadas para diversos tipos de empregos e podem sofrer rejeições na área amorosa.
A insegurança é um elemento presente em várias características psicológicas limitantes, como na baixa autoestima, ciúme sem motivos, timidez e inassertividade.
No relacionamento amoroso, essas pessoas, boa parte do tempo, estão com aquela sensação que o parceiro pode ter perdido o interesse nelas, que o parceiro pode estar se envolvendo com outras pessoas, que, a qualquer momento, ele vai mandar uma mensagem cancelando o próximo encontro e que o relacionamento com ele não é sólido.
Os inseguros sentem que querem se envolver mais no relacionamento do que seus parceiros e que estes sempre são menos envolvidas e mais reservadas do que eles.
A insegurança aumenta porque os comportamentos são imateriais
O que acontece no relacionamento, nas ligações afetivas e no comprometimento é deduzido a partir dos tipos de comportamentos, dos padrões de comportamentos e das frequências de comportamentos.
Os comportamentos são bastante imateriais: eles só duram enquanto estão sendo apresentados. Seus significados e efeitos têm curta duração para aqueles que são inseguros.
Por isso, os inseguros precisam de renovação contínua de indícios comportamentais que indiquem que eles são queridos, amados e que as pessoas relevantes estão comprometidas com eles.
Essa renovação contínua não acontece na vida real. Por isso, os inseguros estão sempre se sentindo ameaçados pela possibilidade de perda de envolvimento por parte daquelas pessoas que lhes são relevantes.
Origens da insegurança
A insegurança crônica ou estrutural pode ter diferentes causas. Duas dessas causas mais importantes são (1) o estilo de apego “ansioso-ambivalente” de quem cuidou do inseguro durante a sua infância e (2) quebras de confiança traumáticas.
Estilo de apego ansioso ambivalente do tomador de conta do inseguro
Uma das origens da insegurança é o estilo de apego ansioso ambivalente de quem tomou conta do inseguro quando ele era criança, geralmente a sua mãe. O tomador de conta que tem esse estilo foi inconstante com a criança: hora era presente, afetivo, cuidador e protetor e, em outras horas, era distante, pouco afetivo e ineficaz para atender as necessidades da criança. Esse tipo de instabilidade fazia que a criança nunca conseguisse saber o que esperar do cuidador em um dado momento. Por isso, ela estava sempre insegura sobre o que receberia por parte do cuidador e precisava, continuamente, perceber se ele estava, ou não, disponível para ela.
A criança, além de não ficar segura sobre o que poderia esperar do cuidador, também acabava formando uma imagem dela própria como a de alguém que não inspirava cuidados constantes por parte de outras pessoas. Ou seja, ela acabava formando um “modelo mental” que a tornaria insegura por muito tempo sobre o que poderia esperar de outras pessoas e sobre o que ela inspirava em outras pessoas.
Quebra de confiança
Certas pessoas são seguras até que sofrem uma grande decepção por parte de um parente, amigo ou parceiro amoroso. Por exemplo, pessoas que descobrem que o pai sempre levou uma vida dupla e tem outra família podem ficar muito inseguras. Algo semelhante acontece com aquelas pessoas que descobrem que estão sendo enganadas por seus melhores amigos ou que estão sendo traídas por seus parceiros amorosos em quem confiavam totalmente.
Graus de segurança
Os graus de segurança que as pessoas experimentam podem variar desde extremamente inseguro até extremamente seguro passando por todos os graus intermediários entre esses extremos.
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