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"NÃO É NECESSÁRIO SER PERFEITO PARA DESPERTAR O AMOR"
Você acha que tem que ter várias características admiráveis para que alguém se apaixone por você?
Você procura cuidadosamente um parceiro que preencha os requisitos que você acha importante antes de iniciar um relacionamento amoroso com ele?
Atender essas expectativas ajuda, mas pode não ser necessário: o amor nasce de outras formas.
Este é o tema que vamos abordar neste artigo.
Responda às seguintes perguntas:
1- A pessoa que com a qual você tem um relacionamento amoroso neste momento é aquela que você mais queria na época que o relacionamento começou?
2- Você amava essa pessoa na época que o relacionamento entre vocês foi iniciado?
2- Você ama essa pessoa agora?
A maioria das pessoas responde com um “Não” à primeira dessas perguntas; cerca de metade delas responde e com um “Sim” à segunda delas e boa parte delas responde com um “Sim” à terceira pergunta.
Este artigo vai ajudar a esclarecer melhor essas perguntas e suas respostas.
Vamos examinar dois mecanismos de envolvimento: (1) certo tipo de convívio pode despertar o amor e (2) amar o amor.
CERTO TIPO DE CONVÍVIO PRODUZ O AMOR
Cerca de metade das pessoas se apaixona durante o namoro
Perguntei para dezenas de estudantes que namoravam na época se eles amavam o namorado na época que o namoro começou. Cerca de metade deles respondeu que “Não”. Em seguida, perguntei se atualmente eles amavam o namorado. A grande maioria respondeu “Sim”.
Ou seja, dentre aqueles que namoram quando responderam essas perguntas, metade não amava o namorado na época que o namoro foi iniciado. No entanto quase todos que permaneceram namorando se apaixonaram pelo parceiro. O amor nasceu durante o namoro.
O cônjuge atual não era o preferido na época da escolha
Durante uma palestra que realizei, perguntei para os presentes se o marido ou a esposa era a pessoa que eles preferiam como parceiro amoroso na época anterior ao início do relacionamento. A grande maioria respondeu “Não”.
Isso faz todo o sentido. Em qualquer lugar, seja no trabalho, na sala de aula ou na vizinhança, sempre tem algumas pessoas que são admiradas e desejadas por quase todo mundo. Essas pessoas são poucas. Por exemplo, em uma sala de aula de faculdade com 30 homens e 30 mulheres existem duas ou três pessoas de cada sexo que seriam as preferidas de quase todos os colegas do outro sexo. Claro que poucos dentre eles conseguirão namorar e se casar com essas pessoas preferidas. Suponde que namorem entre si, só três dos trinta colegas namorarão os preferidos. Os outros namorarão e se casarão com parceiros menos desejados.
Será que as 27 pessoas que não conseguiram se relacionamento com seus parceiros preferidos têm que se conformar e se relacionar com parceiros menos desejados ou acabam se apaixonando por eles?
A paixão realmente acontece entre pessoas que não se escolheriam entre si como primeira opção. A natureza criou outros caminhos para o amor que não passam por aquela listinha dos parceiros mais desejados.
Casamento Arranjado
Em alguns países como a Índia, uma boa parte dos casamentos é arranjada: embora os noivos possam ter certa participação na escolha mútua, são os parentes que localizam e selecionam aqueles que vão se casar entre si.
A informação que interessa aqui é que a taxa de sucesso desses casamentos é pelo menos igual às das culturas como a nossa, nas quais as escolhas dos cônjuges são realizadas por eles próprios. Nestas culturas o amor mútuo é o principal critério de escolha.
Outras evidências indicam que boa parte dos cônjuges dos casamentos arranjados acaba desenvolvendo uma afetividade mútua tão intensa como aquela existente entre os cônjuges que se escolheram mutuamente. Ou seja, existem diversos caminhos para Roma, digo, para o amor!
Mães se vinculam a quase todos os tipos de filhos
Certa vez, um grupo de alunos de pós-graduação de um curso que eu ministrava pediu para mulheres grávidas que citassem as características que mais gostariam que o futuro filho tivesse. Em seguida, essas características foram tabuladas. Os resultados indicaram claramente que as mães imaginam muito bem as características de seus futuros filhos. A grande maioria dessas características eram as mesmas que todas elas queriam nos filhos: saudáveis, inteligentes, afetivos, bonitos, etc.
Embora as mães tenham preferências sobre as características de seus futuros filhos, sabemos que elas se apegam a quase todos eles, quase sem levar em conta as características que de fato eles terão quando nascerem.
Da mesma forma, para fins de um relacionamento amoroso, sabemos citar muito bem o que queremos no cônjuge. No entanto, o preenchimento dessas características não garante que o amor nasça e, vice-versa, o não preenchimento de várias dessas características não impede o nascimento do amor.
A lição que pode ser tirada desses estudos é a seguinte: existem vários caminhos para o amor.
Outras evidências sobre o desenvolvimento da afetividade entre aqueles que convivem
São inúmeras as evidências de que certo tipo de convívio pode disparar a afetividade e o amor.
CONTINUE A LER NO MEU BLOG:
ailtonamelio.blog.uol.com.br
"NÃO É NECESSÁRIO SER PERFEITO PARA DESPERTAR O AMOR"
Você acha que tem que ter várias características admiráveis para que alguém se apaixone por você?
Você procura cuidadosamente um parceiro que preencha os requisitos que você acha importante antes de iniciar um relacionamento amoroso com ele?
Atender essas expectativas ajuda, mas pode não ser necessário: o amor nasce de outras formas.
Este é o tema que vamos abordar neste artigo.
Responda às seguintes perguntas:
1- A pessoa que com a qual você tem um relacionamento amoroso neste momento é aquela que você mais queria na época que o relacionamento começou?
2- Você amava essa pessoa na época que o relacionamento entre vocês foi iniciado?
2- Você ama essa pessoa agora?
A maioria das pessoas responde com um “Não” à primeira dessas perguntas; cerca de metade delas responde e com um “Sim” à segunda delas e boa parte delas responde com um “Sim” à terceira pergunta.
Este artigo vai ajudar a esclarecer melhor essas perguntas e suas respostas.
Vamos examinar dois mecanismos de envolvimento: (1) certo tipo de convívio pode despertar o amor e (2) amar o amor.
CERTO TIPO DE CONVÍVIO PRODUZ O AMOR
Cerca de metade das pessoas se apaixona durante o namoro
Perguntei para dezenas de estudantes que namoravam na época se eles amavam o namorado na época que o namoro começou. Cerca de metade deles respondeu que “Não”. Em seguida, perguntei se atualmente eles amavam o namorado. A grande maioria respondeu “Sim”.
Ou seja, dentre aqueles que namoram quando responderam essas perguntas, metade não amava o namorado na época que o namoro foi iniciado. No entanto quase todos que permaneceram namorando se apaixonaram pelo parceiro. O amor nasceu durante o namoro.
O cônjuge atual não era o preferido na época da escolha
Durante uma palestra que realizei, perguntei para os presentes se o marido ou a esposa era a pessoa que eles preferiam como parceiro amoroso na época anterior ao início do relacionamento. A grande maioria respondeu “Não”.
Isso faz todo o sentido. Em qualquer lugar, seja no trabalho, na sala de aula ou na vizinhança, sempre tem algumas pessoas que são admiradas e desejadas por quase todo mundo. Essas pessoas são poucas. Por exemplo, em uma sala de aula de faculdade com 30 homens e 30 mulheres existem duas ou três pessoas de cada sexo que seriam as preferidas de quase todos os colegas do outro sexo. Claro que poucos dentre eles conseguirão namorar e se casar com essas pessoas preferidas. Suponde que namorem entre si, só três dos trinta colegas namorarão os preferidos. Os outros namorarão e se casarão com parceiros menos desejados.
Será que as 27 pessoas que não conseguiram se relacionamento com seus parceiros preferidos têm que se conformar e se relacionar com parceiros menos desejados ou acabam se apaixonando por eles?
A paixão realmente acontece entre pessoas que não se escolheriam entre si como primeira opção. A natureza criou outros caminhos para o amor que não passam por aquela listinha dos parceiros mais desejados.
Casamento Arranjado
Em alguns países como a Índia, uma boa parte dos casamentos é arranjada: embora os noivos possam ter certa participação na escolha mútua, são os parentes que localizam e selecionam aqueles que vão se casar entre si.
A informação que interessa aqui é que a taxa de sucesso desses casamentos é pelo menos igual às das culturas como a nossa, nas quais as escolhas dos cônjuges são realizadas por eles próprios. Nestas culturas o amor mútuo é o principal critério de escolha.
Outras evidências indicam que boa parte dos cônjuges dos casamentos arranjados acaba desenvolvendo uma afetividade mútua tão intensa como aquela existente entre os cônjuges que se escolheram mutuamente. Ou seja, existem diversos caminhos para Roma, digo, para o amor!
Mães se vinculam a quase todos os tipos de filhos
Certa vez, um grupo de alunos de pós-graduação de um curso que eu ministrava pediu para mulheres grávidas que citassem as características que mais gostariam que o futuro filho tivesse. Em seguida, essas características foram tabuladas. Os resultados indicaram claramente que as mães imaginam muito bem as características de seus futuros filhos. A grande maioria dessas características eram as mesmas que todas elas queriam nos filhos: saudáveis, inteligentes, afetivos, bonitos, etc.
Embora as mães tenham preferências sobre as características de seus futuros filhos, sabemos que elas se apegam a quase todos eles, quase sem levar em conta as características que de fato eles terão quando nascerem.
Da mesma forma, para fins de um relacionamento amoroso, sabemos citar muito bem o que queremos no cônjuge. No entanto, o preenchimento dessas características não garante que o amor nasça e, vice-versa, o não preenchimento de várias dessas características não impede o nascimento do amor.
A lição que pode ser tirada desses estudos é a seguinte: existem vários caminhos para o amor.
Outras evidências sobre o desenvolvimento da afetividade entre aqueles que convivem
São inúmeras as evidências de que certo tipo de convívio pode disparar a afetividade e o amor.
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