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As maravilhas e funções da paixão romântica!
A paixão provoca transformações perceptuais, motivacionais e comportamentais no apaixonado: o dia fica mais lindo, as músicas românticas se tornam mais pungentes, o canto dos pássaros se torna mais belo, o entusiasmo pela vida aumenta, ficamos mais corajosos e mais dispostos a enfrentar os desafios da vida, conversamos por horas com a amada e nos tornamos mais atenciosos e gentis com ela. Essas transformações podem ser tão prazerosas que muita gente acaba se viciando em paixão: o que mais querem na vida é estar apaixonado. Esse prazer acontece, é claro, quando a paixão é correspondida!
A paixão é uma espécie de artifício que a natureza inventou para unir romanticamente, rápida e fortemente, duas pessoas.
A paixão une fortemente duas pessoas mesmo quando não existem bases sólidas para explicar tanta atração entre elas. Ou seja, a paixão é baseada na idealização do parceiro. Stendhal, proponente de uma das mais respeitadas teorias sobre o nascimento da paixão, observou gravetos que caíam em minas de sal. Depois de certo tempo, o sal aderia aos gravetos. O resultado dessa combinação, sal e gravetos, ficava parecendo uma joia cravejada de brilhantes. Stendhal propõe que algo semelhante acontece com a paixão: aos olhos do apaixonado, o parceiro parece uma joia cravejada de brilhantes, mas, de fato, pode não passar de um graveto coberto por cristais de sal.
Por que a natureza inventou a paixão? Eu imagino que a paixão era muito útil na época que a nossa espécie era constituída por bandos nômades de caçadores coletores. Esses bandos tinham entre 100 e 1000 membros, aproximadamente. Eles ficam um tempo em um lugar caçando e coletando alimentos. Quando esses tipos de comida escasseavam no local, eles se mudavam para outro. Mais ou menos o que acontece com as nossas tribos de índios.
Para evitar a endogamia, casamento entre aparentados, que inevitavelmente ocorreria, caso os membros de cada grupo só se casassem com outros membros do mesmo grupo, a natureza inventou a paixão: quando dois grupos se encontravam, pessoas de um grupo poderiam se interessar, muito rápida e intensamente, por pessoas do outro grupo. Esse interesse teria que acontecer muito rapidamente porque o contato entre os grupos durava muito pouco tempo. Logo cada um deles seguiria seu caminho.
Essa atração teria que ser muito intensa para motivar um dos apaixonados a largar tudo e ir embora com o novo parceiro. Teria que largar família, amigos, segurança, aliados, etc.
Ainda hoje a paixão ainda produz esse enorme efeito: pessoas fazem loucuras quando estão apaixonadas - largam tudo, movem céu e terra para se unirem ao amado que mal conhecem.
Ainda hoje ela é útil: muitas vezes nos envolvemos com alguém que mal conhecemos, que encontramos por acaso, e que provavelmente não veríamos de novo, se não sentíssemos algo muito forte que nos leva a tomar providências para ver tal pessoa outra vez. Isso acontece em várias situações: viagens, congressos, restaurantes e, principalmente, nas baladas. Os sites e aplicativos para encontrar parceiros também fazem uso dessa capacidade para nos envolvermos rápida e fortemente com alguém que praticamente não conhecemos: podemos ficar fortemente interessados em alguém que só vimos a foto e lemos algumas frases de apresentação!
Esta ligação semi-instantânea de alta intensidade pode unir pessoas semidesconhecidas durante o tempo que pode ser suficiente para que o envolvimento entre elas se estabeleça através de outras bases mais sólidas - através da intimidade e compromisso (saber que pode confiar e contar com o outro, compartilhar suas preocupações, problemas, alegrias, receber apoio, assumir compromissos externos e internos, unir forças, se apoiar no outro para se desenvolver compartilhar experiências excitantes, depender mutuamente para atingir metas, divisão de encargos.).
Claro, nem sempre a paixão deságua no amor. Muitas vezes, quando a idealização diminui, a princesa que víamos através da lente da paixão adquire a sua aparência verdadeira: uma sapa!
Outras vezes, a princesa adquire sua forma verdadeira: uma plebeia cheia de atrativos que são mais do que suficientes para provocar e solidificar o nosso amor.
Em outros casos, ainda, a princesa é realmente uma princesa e, além disso, tem outras qualidades que despertam o nosso amor. Neste caso, ganhamos na loteria do amor!
Princípios gerais que regem os apaixonamentos
A teoria do apaixonamento mais aceita por aqueles que estudam o fenômeno do apaixonamento é a de Stendhal. Esta teoria afirma que são necessárias três condições para que ocorra o apaixonamento: admiração, esperança e certa dose de insegurança.
CONTINUE A LER NO MEU BLOG: ailtonamelio.blog.uol.com.br
As maravilhas e funções da paixão romântica!
A paixão provoca transformações perceptuais, motivacionais e comportamentais no apaixonado: o dia fica mais lindo, as músicas românticas se tornam mais pungentes, o canto dos pássaros se torna mais belo, o entusiasmo pela vida aumenta, ficamos mais corajosos e mais dispostos a enfrentar os desafios da vida, conversamos por horas com a amada e nos tornamos mais atenciosos e gentis com ela. Essas transformações podem ser tão prazerosas que muita gente acaba se viciando em paixão: o que mais querem na vida é estar apaixonado. Esse prazer acontece, é claro, quando a paixão é correspondida!
A paixão é uma espécie de artifício que a natureza inventou para unir romanticamente, rápida e fortemente, duas pessoas.
A paixão une fortemente duas pessoas mesmo quando não existem bases sólidas para explicar tanta atração entre elas. Ou seja, a paixão é baseada na idealização do parceiro. Stendhal, proponente de uma das mais respeitadas teorias sobre o nascimento da paixão, observou gravetos que caíam em minas de sal. Depois de certo tempo, o sal aderia aos gravetos. O resultado dessa combinação, sal e gravetos, ficava parecendo uma joia cravejada de brilhantes. Stendhal propõe que algo semelhante acontece com a paixão: aos olhos do apaixonado, o parceiro parece uma joia cravejada de brilhantes, mas, de fato, pode não passar de um graveto coberto por cristais de sal.
Por que a natureza inventou a paixão? Eu imagino que a paixão era muito útil na época que a nossa espécie era constituída por bandos nômades de caçadores coletores. Esses bandos tinham entre 100 e 1000 membros, aproximadamente. Eles ficam um tempo em um lugar caçando e coletando alimentos. Quando esses tipos de comida escasseavam no local, eles se mudavam para outro. Mais ou menos o que acontece com as nossas tribos de índios.
Para evitar a endogamia, casamento entre aparentados, que inevitavelmente ocorreria, caso os membros de cada grupo só se casassem com outros membros do mesmo grupo, a natureza inventou a paixão: quando dois grupos se encontravam, pessoas de um grupo poderiam se interessar, muito rápida e intensamente, por pessoas do outro grupo. Esse interesse teria que acontecer muito rapidamente porque o contato entre os grupos durava muito pouco tempo. Logo cada um deles seguiria seu caminho.
Essa atração teria que ser muito intensa para motivar um dos apaixonados a largar tudo e ir embora com o novo parceiro. Teria que largar família, amigos, segurança, aliados, etc.
Ainda hoje a paixão ainda produz esse enorme efeito: pessoas fazem loucuras quando estão apaixonadas - largam tudo, movem céu e terra para se unirem ao amado que mal conhecem.
Ainda hoje ela é útil: muitas vezes nos envolvemos com alguém que mal conhecemos, que encontramos por acaso, e que provavelmente não veríamos de novo, se não sentíssemos algo muito forte que nos leva a tomar providências para ver tal pessoa outra vez. Isso acontece em várias situações: viagens, congressos, restaurantes e, principalmente, nas baladas. Os sites e aplicativos para encontrar parceiros também fazem uso dessa capacidade para nos envolvermos rápida e fortemente com alguém que praticamente não conhecemos: podemos ficar fortemente interessados em alguém que só vimos a foto e lemos algumas frases de apresentação!
Esta ligação semi-instantânea de alta intensidade pode unir pessoas semidesconhecidas durante o tempo que pode ser suficiente para que o envolvimento entre elas se estabeleça através de outras bases mais sólidas - através da intimidade e compromisso (saber que pode confiar e contar com o outro, compartilhar suas preocupações, problemas, alegrias, receber apoio, assumir compromissos externos e internos, unir forças, se apoiar no outro para se desenvolver compartilhar experiências excitantes, depender mutuamente para atingir metas, divisão de encargos.).
Claro, nem sempre a paixão deságua no amor. Muitas vezes, quando a idealização diminui, a princesa que víamos através da lente da paixão adquire a sua aparência verdadeira: uma sapa!
Outras vezes, a princesa adquire sua forma verdadeira: uma plebeia cheia de atrativos que são mais do que suficientes para provocar e solidificar o nosso amor.
Em outros casos, ainda, a princesa é realmente uma princesa e, além disso, tem outras qualidades que despertam o nosso amor. Neste caso, ganhamos na loteria do amor!
Princípios gerais que regem os apaixonamentos
A teoria do apaixonamento mais aceita por aqueles que estudam o fenômeno do apaixonamento é a de Stendhal. Esta teoria afirma que são necessárias três condições para que ocorra o apaixonamento: admiração, esperança e certa dose de insegurança.
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