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A boa capacidade para produzir o apaziguamento da agressividade e a capacidade de reconciliação contribuem para que as brigas não se agravem e para que a recuperação do bom clima entre os parceiros aconteça mais rapidamente.
Essas capacidades são muito importantes, senão imprescindíveis para manter e desenvolver relacionamentos felizes e duradouros.
Em todo relacionamento, as divergências e brigas são comuns e esperados.
As discussões, se comedidas, podem contribuir para saúde do relacionamento. O que deve ser evitado são as brigas muito frequentes e destrutivas (Leia o meu artigo, “Código de conduta que rege as brigas proveitosas entre casais'', postado no meu blog anterior, www.ailtonamelio.blog.uol.com.br, em 30/092012).
Essas capacidades são muito importantes, senão imprescindíveis para manter e desenvolver relacionamentos felizes e duradouros.
Em todo relacionamento, as divergências e brigas são comuns e esperados.
As discussões, se comedidas, podem contribuir para saúde do relacionamento. O que deve ser evitado são as brigas muito frequentes e destrutivas (Leia o meu artigo, “Código de conduta que rege as brigas proveitosas entre casais'', postado no meu blog anterior, www.ailtonamelio.blog.uol.com.br, em 30/092012).
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A deterioração do clima positivo
Quando gostamos de uma pessoa, lhe concedemos crédito: tendemos a olhar tudo que lhe diga respeito com um olhar positivo e benévolo. Isso acontece com amigos, filhos, maridos. Tendemos a ser empáticos com eles. Colocamo-nos facilmente nas suas perspectivas, tendemos a ver os motivos dos seus erros e a diminuir a gravidade desses erros (“Errar é humano”).
Quando acontecem coisas graves e ruins, podemos retirar esse crédito e passar a avaliar ato a ato. Quando as coisas ficam piores ainda, podemos olhar tudo por um viés negativo: a demonização do parceiro.
Esse clima ruim pode ser revertido algumas vezes. Mas pode ser difícil revertê-lo.
As brigas, desentendimentos, ressentimentos estão entre as principais causas das separações (as outras duas principais causas são o esvaziamento do relacionamento e a traição). Isso acontece porque, além dos danos infringidos durante a briga, após um episódio desagradável, as atitudes mútuas ficam alteradas, a percepção do parceiro pode passar de simpatia, confiança e boa vontade para a percepção de antipatia, desconfiança e má vontade.
Este estado negativo aumenta as chances de novas brigas e favorece uma reconfiguração negativa da imagem mútua dos parceiros.
Aumenta a chance de novas brigas porque os ânimos ficam negativamente alterados. O copo já está cheio. Basta uma nova gota d’água para que ele transborde novamente.
O que estamos sentindo por uma pessoa dispara a busca por evidências confirmatórias e assemelhadas. Por exemplo, quando estamos fascinados por alguém, passamos o tempo todo lembrando de coisas positivas que aconteceram no relacionamento com ela. Também ficamos fantasiando outras coisas positivas que poderiam acontecer. Esses pensamentos reforçam a imagem da pessoa e do relacionamento com ela de forma semelhante à ocorrência de novos eventos positivos. Infelizmente, nos estados negativos acontece o contrário: ficamos o tempo todo relembrando fatos negativos sobre a pessoa. Essas relembranças vão solidificando a imagem negativa dessa pessoa!
Quanto mais rapidamente acontece a reconciliação, menor a deterioração da imagem do parceiro que foi iniciada com os desentendimentos.
Algumas atitudes dificultam a reconciliação: algumas pessoas não querem dar o braço a torcer. Quem se acha com a razão, espera que a outra parte tome a iniciativa de reconciliação.
Quando acontecem coisas graves e ruins, podemos retirar esse crédito e passar a avaliar ato a ato. Quando as coisas ficam piores ainda, podemos olhar tudo por um viés negativo: a demonização do parceiro.
Esse clima ruim pode ser revertido algumas vezes. Mas pode ser difícil revertê-lo.
As brigas, desentendimentos, ressentimentos estão entre as principais causas das separações (as outras duas principais causas são o esvaziamento do relacionamento e a traição). Isso acontece porque, além dos danos infringidos durante a briga, após um episódio desagradável, as atitudes mútuas ficam alteradas, a percepção do parceiro pode passar de simpatia, confiança e boa vontade para a percepção de antipatia, desconfiança e má vontade.
Este estado negativo aumenta as chances de novas brigas e favorece uma reconfiguração negativa da imagem mútua dos parceiros.
Aumenta a chance de novas brigas porque os ânimos ficam negativamente alterados. O copo já está cheio. Basta uma nova gota d’água para que ele transborde novamente.
O que estamos sentindo por uma pessoa dispara a busca por evidências confirmatórias e assemelhadas. Por exemplo, quando estamos fascinados por alguém, passamos o tempo todo lembrando de coisas positivas que aconteceram no relacionamento com ela. Também ficamos fantasiando outras coisas positivas que poderiam acontecer. Esses pensamentos reforçam a imagem da pessoa e do relacionamento com ela de forma semelhante à ocorrência de novos eventos positivos. Infelizmente, nos estados negativos acontece o contrário: ficamos o tempo todo relembrando fatos negativos sobre a pessoa. Essas relembranças vão solidificando a imagem negativa dessa pessoa!
Quanto mais rapidamente acontece a reconciliação, menor a deterioração da imagem do parceiro que foi iniciada com os desentendimentos.
Algumas atitudes dificultam a reconciliação: algumas pessoas não querem dar o braço a torcer. Quem se acha com a razão, espera que a outra parte tome a iniciativa de reconciliação.
Apaziguadores
Todos os animais que são capazes de infringir danos sérios aos seus conspecíficos (possuem garras, dentes, força física, etc.) possuem comportamentos que são eficientes para apaziguar e diminuir as chances da continuidade e para diminuir a intensidade das agressões.
Todos os animais que são capazes de infringir danos sérios aos seus conspecíficos (possuem garras, dentes, força física, etc.) possuem comportamentos que são eficientes para apaziguar e diminuir as chances da continuidade e para diminuir a intensidade das agressões.
Exemplos de apaziguadores
O cãozinho se depara com um adulto grandão. O grandão avança rapidamente na sua direção. O cãozinho deita-se de barriga para cima e solta algumas gotas de urina. Esses comportamentos do cãozinho inibem a agressividade do cão adulto.
Comunicação não verbal apaziguadora
A mãe pega o chinelo e vai na direção de Robertinho. Robertinho levanta os braços, as palmas das mãos abertas estão voltadas na direção da mãe, ele baixa cabeça e inclina o tórax e flexiona as pernas, o que o faz parecer bem menor do que é, torce o tronco de tal forma que quase dá as costas para a mãe (oferecer o trazeiro é um apaziguador em várias espécies de primata). Evita encará-la, mas olha de esguelha para ela (encarar geralmente é desafiador e provoca mais agressões).
Todos esses comportamentos inibem a agressividade da mãe e ela perde o ímpeto de agredi-lo. Se houver alguma agressão física, ela será atenuada em relação ao que ocorreria caso o apaziguamento não tivesse acontecido. Quando isso acontece, a mãe pode se limitar a fazer-lhe ameaças verbais e proferir xingamentos.
Nas brigas entre adultos, o apaziguamento pode ser produzido por comportamentos semelhantes e mais discretos do que aqueles exibidos por Robertinho: diminuição do volume do corpo, não encarar, afinar a voz….
O cãozinho se depara com um adulto grandão. O grandão avança rapidamente na sua direção. O cãozinho deita-se de barriga para cima e solta algumas gotas de urina. Esses comportamentos do cãozinho inibem a agressividade do cão adulto.
Comunicação não verbal apaziguadora
A mãe pega o chinelo e vai na direção de Robertinho. Robertinho levanta os braços, as palmas das mãos abertas estão voltadas na direção da mãe, ele baixa cabeça e inclina o tórax e flexiona as pernas, o que o faz parecer bem menor do que é, torce o tronco de tal forma que quase dá as costas para a mãe (oferecer o trazeiro é um apaziguador em várias espécies de primata). Evita encará-la, mas olha de esguelha para ela (encarar geralmente é desafiador e provoca mais agressões).
Todos esses comportamentos inibem a agressividade da mãe e ela perde o ímpeto de agredi-lo. Se houver alguma agressão física, ela será atenuada em relação ao que ocorreria caso o apaziguamento não tivesse acontecido. Quando isso acontece, a mãe pode se limitar a fazer-lhe ameaças verbais e proferir xingamentos.
Nas brigas entre adultos, o apaziguamento pode ser produzido por comportamentos semelhantes e mais discretos do que aqueles exibidos por Robertinho: diminuição do volume do corpo, não encarar, afinar a voz….
Apaziguadores e reconciliadores
Ouvir
Na nossa espécie, um santo remédio para aplacar a ira e desarmar os espíritos é ouvir o parceiro de forma especial: ouvir sem se defender, com empatia, interesse e sem pressa.
Na nossa espécie, um santo remédio para aplacar a ira e desarmar os espíritos é ouvir o parceiro de forma especial: ouvir sem se defender, com empatia, interesse e sem pressa.
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http://ailtonamelio.blogosfera.uol.com.br/2016/05/14/apaziguamento-e-reconciliacao-sao-essenciais-para-bons-relacionamentos/
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