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segunda-feira, setembro 23, 2024

A MATURIDADE PARA LIDAR COM DESCONFORTO PSICOLÓGICO SE SITUA ENTRE A FUGA E O ATAQUE AO SEU PROVOCADOR

 

(Ilustração - COPILOT)


“A resposta de luta ou fuga é uma reação fisiológica que ocorre quando o corpo percebe uma ameaça, seja ela mental ou física.” (IA – Google)
O modo de lidar com o desconforto psicológico varia muito entre as pessoas. Alguns o toleram e procuram agir sensatamente. Muitos não o suportam e rapidamente fazem qualquer coisa para se livrar dele: negam os sentimentos, agem impulsivamente, atacam quem o provocou, defendem-se imediatamente etc.
Suportar o desconforto, investigar o que o está provocando e descobrir como agir para cessá-lo abre a chance de encontrar uma maneira saudável e eficiente de lidar com ele.
Por exemplo, ao receber uma crítica, aguentar o desconforto, refletir sobre a validade da crítica e aprender com ela, tomar consciência dos sentimentos e pensamentos que estão presentes, pensar em outros motivos que o autor da crítica teria para apresentá-la e procurar identificar as melhores maneiras de agir para cessar o desconforto ao invés de se defender automaticamente, fugir ou atacar o crítico.
Um estudo verificou que aqueles que encontram maneiras mais maduras de lidar com o desconforto têm mais sucesso na vida pessoal e profissional.
Pense nisso: como você lida com o desconforto psicológico?

quarta-feira, setembro 11, 2024

Sua vida anda chata? Rompa as barreiras da inércia

 


(Ilustração produzida pelo Copilot)

Pedro andava desanimado. Sua vida era monótona. Pelo andar da carruagem, sua sorte estava lançada: ele continuaria naquele nível econômico, sua reputação social estava firmada, seu relacionamento amoroso estava em declínio, e a velhice estava chegando.

Ele resolveu se perguntar: “Realmente minha sorte está lançada? As principais características do resto da minha vida já estão determinadas?”.

Para responder a essa questão, ele resolveu examinar as barreiras que o impediam de mudar seu estilo de vida. Esse exame mostrou que sempre havia possibilidades de romper essas barreiras. De certa forma, parecia que aquilo que limitava seu estilo de vida não era sólido e intransponível, mas sim “muros de papel”.

Sua situação amorosa, por exemplo, poderia ser alterada se ele começasse a frequentar certos locais da cidade e praticar novas atividades frequentadas por possíveis parceiras amorosas compatíveis com ele. Na área profissional, ele poderia começar a se dedicar ao que realmente gostava. Ele tinha uma reserva de dinheiro que permitiria viver modestamente por muitos anos até que sua nova atividade começasse a produzir algum rendimento significativo.

Ele poderia mudar imediatamente o que fazia nos seus momentos de lazer. A cidade onde vivia sempre oferecia exposições, shows e locais interessantes. Esse exame mostrou que não seria difícil começar a viver de forma bem diferente da atual.

No dia a dia, ele poderia quebrar mil rotinas desnecessárias que tornavam sua vida monótona. Ele poderia, por exemplo, trabalhar em dias alternados e permitir-se lazer nos outros dias. Ele também poderia mudar sua dieta. Por exemplo, poderia aprender a cozinhar ou encomendar comidas prontas.

Poderia mudar seu jeito de vestir. Passaria a usar aquelas roupas que comprou, mas que não usava porque estavam reservadas para dias especiais por serem mais caras. Assim, poderia apresentar um novo visual daquele jeito que sempre se imaginou.

Aliás, ele poderia até tentar algum tipo diferente de relacionamento amoroso: amizade colorida, casamento com prazo predeterminado, poliamor etc. Também seria interessante começar novas amizades. Poderia voltar a frequentar associações profissionais como, por exemplo congressos e fazer cursos com a finalidade de conhecer novas pessoas.

Tudo isso – mudar a vida profissional, mudar de hábitos, passar a frequentar novas atividades e locais, tentar novos tipos de relacionamento amoroso e iniciar novas amizades – dependia do rompimento dos velhos hábitos que, em boa parte, eram mantidos por autojulgamentos e critérios discutíveis de autoavaliação.

O seu mundo pode mudar mil vezes se ele puder enfraquecer os critérios que usava para pensar que essas mudanças eram muito difíceis ou impossíveis. Uma boa parte de sua inércia para mudar era sustentada pelos hábitos e pequenos compromissos que se impunha no dia a dia. Sua agenda automática comandava uma boa parte do seu dia: levantar-se cedo, fazer ginástica, dar uma geral na internet etc.

Sim, ele poderia mudar e, de novo, a sua vida seria uma aventura muito prazerosa.