sábado, dezembro 10, 2016

Relacionamentos possíveis: a arte de bem viver!

“Você não tem mais tempo para ficar escolhendo tanto (nunca teve): tem que pegar o que pode e o que a vida lhe oferece!”
“Solte o freio de mão! Sua vida não valerá a pena se o freio de mão continuar puxado!
Neste artigo vou apresentar reflexões sobre a sabedoria de abrir mão, pelo menos temporariamente, de parte daquilo que você quer para poder viver e aproveitar relacionamentos maravilhosos!

Relacionamento possível

Havia muita “química” entre Joel e Amanda: ela preenchia o seu modelo mental de “mulher” e ele, o dela, de “homem”. Cada um despertava no outro fortes sentimentos românticos e muita atração sexual.
No entanto, ela impedimentos sérios que impossibilitavam que eles assumissem publicamente qualquer tipo de relacionamento amoroso. Por isso, seus encontros aconteciam às escondidas e eles sabiam que sempre seria assim.
No início, ele se revoltou contra a impossibilidade de viverem plenamente esse amor e interrompeu o relacionamento. Esse rompimento durou pouco: ele logo percebeu que se aceitasse o que ela podia oferecer, poderiam ter ótimos momentos. Além disso, eles se sentiam unidos o tempo todo: estavam psicologicamente presentes na mente do outro o tempo todo.
Renderam-se a essa realidade e resolveram topar a parada. Depois que tomaram essa decisão, ficaram contentes, sem revoltas, sem cobranças e sem ressentimentos. Era o que tinham para o momento.

Algum tipo de relacionamento quase sempre é possível entre duas pessoas quaisquer.

É só elas concordarem quanto aos direitos e deveres que estão dispostas a assumir, que ele acontecerá.
Como só concebemos relacionamentos que podem ser enquadrados em certas classificações (namoro, casamento, amizade, colega, etc.) e atendem aos seus requisitos (exclusividade, direitos, deveres, restrições), descartamos aqueles relacionamentos que não se enquadram em uma dessas classificações.
Se você descobrir o tipo de relacionamento que é possível com cada pessoa, será possível relacionar-se com quase todas elas.
Se você estiver disposto a modificar seu “contrato” de relacionamento, talvez não seja necessário terminar aqueles que você já tem e estão apresentando problemas.

Não importa as classificações. Vou viver o que for significativo para mim

O reconhecimento que as classificações dos relacionamentos amorosos refletem pontos de vista, conceitos morais e preconceitos neste setor libera quem faz esse reconhecimento para considerar o que está acontecendo sob outras óticas, perspectivas e referenciais. Pessoas que se liberam dessas classificações sociais e suas conotações podem dar mais força para o que está ocorrendo com elas e menos importância para o fato daquilo que estão vivendo se enquadrar ou deixar de se enquadrar nas classificações vigentes.

Vantagens e desvantagens de relacionamentos não classificados

Não se enquadrar em definições pré-existentes obriga o casal negociar ponto por ponto as regras do relacionamento. O relacionamento fica mais personalizado pelo que os envolvidos querem, mas é mais trabalhoso, porque tem que sempre estar sendo definido e contratado. Além disso, ele não conta com o apoio e pressão da sociedade para ser mantido dentro das normas acordadas entre o par. Por exemplo, como a exclusividade sexual é uma das normas sociais do casamento, quando um dos cônjuges arranja outro parceiro, ele é condenado e sancionado socialmente.
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