sexta-feira, julho 18, 2014

O amor está vivo! Viva o amor!

O AMOR ESTÁ VIVO! VIVA O AMOR!

Quem só conhece uma teoria ou alguns poucos fatos sobre o amor e seus estilos faz afirmações do tipo:

- O amor romântico foi inventado pela cultura na idade média (“amor cortês”) e potencializado nos últimos três séculos. Esse tipo de amor está com os dias contados.

- O amor é moldado pelo estilo de relacionamento entre nossos pais.

- O amor é baseado no estilo de apego de quem tomou conta de nós na nossa infância e adolescência.

- O amor é biológico. Ele está presente em todas as culturas e em todas as épocas históricas. O que varia é se ele é aceito ou não como base para a escolha do parceiro conjugal.

Todas essas teorias têm uma parcela de razão. Cada uma delas funciona como os cegos que estão apalpando uma parte de um elefante e pensam que ele é como a parte que estão apalpando . Os defensores de cada uma dessas teorias, principalmente aqueles que desconhecem as evidências em favor das demais, deliram na defesa exclusiva de suas próprias teorias.

Um erro trágico dos arautos do fim do amor
Todos os dias, vejo na mídia arautos do apocalipse amoroso apregoando aos quatro ventos o fim do amor romântico. Os argumentos que essas pessoas usam são completamente equivocados. Elas parecem ignorar estudos e teorias mais embasadas sobre o amor como os estudos antropológicos e históricos que atestam a presença universal deste sentimento em todas as partes do globo e em todas as épocas históricas! O que existe de ocidental e recente sobre este sentimento é a retomada do seu uso como critério para iniciar uma parceria conjugal e algumas criações culturais sobre a sua origem, suas propriedades e desejabilidade como base do relacionamento conjugal.

Neste artigo vou apresentar algumas evidências interculturais e históricas que atestam que o amor é universal, goza de boa saúde, está mais vigoroso que nunca e não está às portas da morte.

Percentagem de pessoas de várias culturas que estão amando em um dado momento
Eu perguntei para 303 estudantes universitários paulistanos 177 mulheres e 126 homens), que tinham aproximadamente 24 anos de idade se eles estavam amando  (Veja a citação na Nota 2). Os resultados dessa enquete foram os seguintes:

Mulheres amando: 68,7%

Homens amando: 60,0%

leia mais no meu blog: ailtonamelio.blog.uol.com.br